Indicador da CNI mediu expectativa da população em setembro

O medo
do desemprego entre as mulheres é bem superior ao dos homens,
mostra indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado
nesta quarta-feira (14). O Índice de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida
é uma publicação trimestral da CNI e nesta edição entrevistou 2 mil pessoas em
127 municípios do país, entre os dias 17 e 20 de setembro.
O
indicador de medo do desemprego no público feminino ficou em 62,4 contra 46,8
no público masculino, uma diferença de 15,6 pontos. O medo do desemprego também
é maior entre os jovens, especialmente aqueles na faixa dos 16 aos 24 anos
(57,9), e o da faixa seguinte, entre 25 e 34 anos (57,3). Esse indicador também
é maior entre a população que reside no Nordeste (61,2) e os que recebem até um
salário mínimo (65).
Apesar
dos graves impactos econômicos da pandemia de covid-19, o medo do desemprego na
população em geral ficou em 55 pontos, uma queda de 1,1 ponto na comparação com
dezembro de 2019.
"A
partir do fim do primeiro trimestre de 2020, as medidas de proteção
adotadas no período contribuíram para conter o desemprego e aumentar a
segurança no emprego. Possivelmente, a transferência de renda às famílias
também contribuiu para esse resultado. Por fim, a retomada gradual das
atividades comerciais e produtivas nos últimos meses tem impactado
positivamente a formação de expectativas dos agentes, que, em um primeiro
momento, esperavam por uma recuperação econômica mais lenta", avalia a
CNI.
Satisfação com a vida
Já o
índice de satisfação com a vida cresceu ligeiramente entre dezembro do ano
passado e setembro deste ano, passando de 68,3 para 68,5 pontos. A satisfação
com a vida aumenta à medida que a renda também aumenta. Entre os que ganham
mais de cinco salários mínimos, esse valor é 72,8 pontos, enquanto quem tem
renda de até um salário mínimo registrou pontuação de 65,7.
O
indicador também é melhor entre os homens (70 pontos) na comparação com as
mulheres (97,1).
Com Informações Agência Brasil