A secretaria-executiva da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) aprovou, hoje (4), o relatório de execução das 11 ações que, em 2019, foram estabelecidas como iniciativas prioritárias para este ano.
Entre as medidas adotadas que, segundo os membros da Enccla, contribuem para o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro estão a proposta que resultou na atualização de uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a alienação antecipada de bens apreendidos em procedimentos criminais e a assinatura de acordos de cooperação técnica que permitirão o aprimoramento do processo de venda destes bens.
“A inclusão deste tema da gestão de ativos entre os objetivos da Enccla para este ano foi muito positiva para a gestão de ativos no país”, comentou o diretor de Gestão de Ativos da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Giovanni Magliano Júnior.
De acordo com Magliano, desde 2019 os órgãos públicos responsáveis vêm conseguindo leiloar mais rapidamente itens como carros, motocicletas, aeronaves, embarcações, imóveis, joias e até gado apreendidos pelas forças policiais.
“Mesmo com a pandemia, alcançamos excelentes resultados este ano. Passamos de uma média de oito leilões anuais para mais de cem. Em termos de receita financeira arrecadada, saltamos de uma média que girava em torno de R$ 40 milhões, para R$ 120 milhões”, afirmou o diretor, destacando que os valores obtidos com a alienação dos bens são integralmente destinados ao Fundo Nacional Antidrogas, convertendo-se em recursos financeiros usados para financiar ações públicas que beneficiem a sociedade.