A Vale ( VALE3 ) está passando por um período difícil. Isso porque a maior companhia do Brasil perdeu seu posto de empresa mais valiosa da América Latina para o Mercado Livre (MELI34), negócio de e-commerce argentino.
A mineradora viu suas ações e valor de mercado caírem para cerca de US$ 40 bilhões, comparando-se com os US$ 90 bilhões avaliados pela gigante do e-commerce. Essa decaída nas ações não é uma novidade. Desde meados de agosto, a empresa acompanha a desvalorização do minério de ferro na China, seu principal cliente.
Dessa forma, na última segunda-feira (20), as ações VALE3 caíram cerca de 3,30%. Atualmente, os papéis estão cotados a R$ 83,68. Isso significa uma desvalorização de 32% em relação a sua máxima de 2021. Mesmo assim, a companhia continua sendo a maior listada na Bolsa de Valores (B3).
Veja os motivos da queda, as projeções para o futuro e se ainda vale a pena investir na mineradora:
Motivos não faltam
Um dos motivos para a derrocada da mineradora foi a desvalorização do minério de ferro. A commodity viu seu preço cair em mais de 50%, saindo de US$ 250 a tonelada para US$ 70.
Além disso, o ambiente na China, principal cliente da Vale, se encontra instável. A segunda maior potência do mundo tem trabalhado dia e noite para diminuir a poluição e as emissões de carbono. Para isso, o país asiático tem tomado medidas como uma produção de aço no nível mais baixo, questão que aumentou a queda das commodities no início de setembro.
Por último, mas não menos importante, a crise da Evergrande e a possibilidade da dívida bilionária para com o Brasil. Esse cenário provocou uma onda vendedora de ações da Evergrande, que viu seus ativos caírem mais de 10,24%.
Previsões para o futuro
A queda da Vale assusta vários investidores, mesmo que sua baixa não tenha sido uma surpresa. No entanto, a empresa continua como maior empresa listada na B3 e uma das primeiras estatais criadas em solo brasileiro.
Fonte: 1Bilhão