A Cacau Show, uma das principais produtoras de chocolates do Brasil, pretende ampliar sua produção a partir do ano que vem. Para isso, iniciará as operações de sua segunda fábrica, localizada em Linhares.
De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, a previsão é de que a empresa invista cerca de R$ 100 milhões na instalação dessa nova fábrica, que começará a operar já em 2022.
A Cacau Show já possui uma fazenda em Linhares, onde é produzido o cacau utilizado na fabricação. Dessa forma, o objetivo é aproximar o plantio da produção e, até 2030, se tornar autossuficiente no cultivo do fruto.
Além disso, a empresa pretende investir na compra de mais terras no Espírito Santo para o plantio de cacau, além de propriedades no sul da Bahia e no Pará.
Atualmente, a Cacau Show possui uma fábrica, na cidade de Itapevi, em São Paulo, onde produz anualmente cerca de 20 mil toneladas de chocolate.
Segundo o Valor Econômico, a nova fábrica, em Linhares, possibilitará que a empresa aumente sua produção em 25%, com geração de 210 empregos.
Além disso, a nova unidade servirá como um centro de distribuição para as regiões Norte e Nordeste do País, para onde a empresa pretende expandir.
Segundo o governo do Estado, a Cacau Show, no território capixaba, está em fase de adesão ao Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Espírito Santo (Invest-ES). Dentro do incentivo, a previsão de investimento é de aproximadamente R$ 67 milhões.
Já o prefeito de Linhares, Guerino Zanon, celebrou, nas redes sociais, a chegada da nova fábrica da Cacau Show ao município. Em um post no Instagram, o prefeito disse que esteve, em agosto deste ano, na fábrica de Itapevi, juntamente com os secretários municipais de Agricultura e Desenvolvimento.
“Naquele dia, acertamos os últimos detalhes com o Diretor-Presidente da indústria e a sua equipe para que pudéssemos dar essa grande notícia para o Brasil, para o Espírito Santo e aos linharenses, em especial aos produtores de cacau de toda região, da instalação da nova fábrica da Cacau Show na nossa cidade”, escreveu Guerino Zanon.
Fonte: Valor Econômico.