JAC Motors lança van e sedã elétricos para brigar com Audi e BMW; conheça!

JAC E-JS7 tem porte de sedã médio e quer enfrentar concorrentes premium — Foto: Divulgação

A JAC Motors pretende comercializar só carros e comerciais elétricos nos próximos três anos e, para isso, foca nas vendas para empresas e frotistas. Nesta semana, a fabricante chinesa apresentou a iEV750 Vip, van elétrica de grande porte que transporta até 13 pessoas.

O veículo é uma versão modificada da van iEV750V, oferecida para transporte de cargas. Para essa alteração, a JAC fez uma parceria com a Alpha6, empresa especializada na transformação de veículos comerciais. Essa mudança, inclusive, acrescentou R$ 60 mil no valor do modelo, que agora será oferecido por R$ 419.990.


Veículo foi modificado pela empresa Alpha6 para poder transportar passageiros — Foto: Divulgação

Dotado de um visual parecido com a Mercedes-Benz Sprinter, o iEV750 Vip é equipado com uma bateria de 92 kWh que fornece energia ao motor elétrico de 150 cv. Para não afetar a autonomia de 235 km (aferida no ciclo NEDC), a velocidade máxima não passa dos 100 km/h.

O comercial tem volume útil de carga de 12,3 m³ e transporta até 1,5 tonelada no total. Para ter uma ideia de seu tamanho, o Citroën Jumper - que transporta até 15 pessoas - tem capacidade de carga de 13 m³ e pode levar até 1.667 kg.

JAC iEV750 Vip consegue levar até 12,3 m³ de carga útil — Foto: Divulgação

Em relação ao tempo de retorno financeiro do investimento, Sérgio Habbib, presidente da JAC Motors Brasil e do Grupo SHC, explica que varia conforme o uso do modelo. Dessa forma, se o proprietário roda mais do que 120 mil km por ano, ele terá o retorno em cerca de 3 anos. Se rodar pouco ou menos que isso, o payback é de 5 a 7 anos.

Além disso, a montadora enfatiza que o custo com a manutenção da van é cerca de seis vezes menor do que suas rivais que carregam motores a diesel. Isso ocorre porque o modelo elétrico não dispõe de peças e equipamentos como câmbio, bomba de injeção, óleo, filtros, aditivos e correias, por exemplo.

Segmento chave para o crescimento da JAC, Habbib afirma também que há uma grande procura pelos comercias da chinesa, com empresas como Ambev e Coca-Cola Femsa na lista.

Contando com utilitários e veículos de passeio, o empresário comenta que está vendendo cerca de 120 elétricos por mês. Mas os emplacamentos ainda devem demorar para acontecer, dado que os veículos só chegarão em 2022.

Novo sedã elétrico


Se o conterrâneo Caoa Chery Arrizo 5e saiu de linha no Brasil, em breve teremos um novo sedã elétrico da JAC. A montadora anunciou nesta semana a chegada do E-JS7.

De porte médio, o três volumes tem 4,77 metros de comprimento, 1,82 m de largura e 2,76 m de entre-eixos, de acordo com a fabricante.

Fruto da joint-venture entre Volkswagen e a fabricante chinesa, o carro carrega um pacote de baterias de 50,1 kWh e um motor elétrico de 192 cv. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,4 segundos.

Lançamento do sedã ocorrerá em janeiro de 2022 e as primeiras unidades serão entregues só em março — Foto: Divulgação

E nada de rivais como Toyota Corolla ou Volkswagen Jetta. Sergio Habbib mira concorrentes como BMW Série 3, Audi A5 e Honda Accord Hybrid. O preço também é de carro premium, embora abaixo dos concorrentes que quer enfrentar: R$ 259.990

Desse modo, o empresário justifica que o chinês oferece um motor mais potente e uma arrancada mais rápida. Cabe pontuar, porém, que ele é o único modelo elétrico entre os quatro e seu torque de 34,7 kgfm é instantâneo - o que ajuda (e muito) nas arrancadas.

JAC E-JS7 tem 5 anos de garantia de fábrica — Foto: Divulgação

A autonomia informada pela JAC é de 402 km, mas aferida no ciclo NEDC (veja a diferença entre os métodos de medição aqui). Por fim, o proprietário do novo sedã terá garantia de cinco anos de fábrica.

Entregas estimadas só para o ano que vem

As primeiras unidades da van e dos novos carros elétricos (E-JS1,E-JS1 EXT, E-JS4 e E-JS7) só serão entregues no início do ano que vem. Segundo Habbib, a fabricante tem uma maior demanda até o final de 2021 para o mercado chinês e, assim que atendê-la, exportará os veículos para o Brasil.

Fonte: AutoEsporte


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