Polícia localiza dois suspeitos de incendiar viatura na frente da Secretaria de Segurança Pública

Um dos envolvidos é um adolescente que foi ouvido e liberado. Terceiro investigado foi identificado, mas ainda está sendo procurado.


Dois suspeitos de incendiar uma viatura na frente da sede Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Tocantins foram detidos durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. O primeiro homem foi encontrado em uma quadra na região norte de Palmas na tarde desta sexta-feira (24). O segundo envolvido é um adolescente que foi ouvido e liberado. A polícia ainda procura pelo terceiro investigado.

O ataque à viatura da Policia Civil aconteceu na noite da última terça-feira (21) na Praça dos Girassóis, no centro da capital. O grupo foi identificado por meio de imagens do circuito de segurança da SSP. As câmeras registram, inclusive, que um dos suspeitos acabou tendo partes do corpo queimadas durante o incêndio.

O caso está sendo investigado pela 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e do setor de Inteligência da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO).

Durante a prisão os policiais verificaram que o suspeito localizado possuía queimaduras nas pernas e nos braços. Ele foi encontrado com drogas, dinheiro e um celular. Após ser detido, confessou o crime e deu informação sobre o paradeiro dos outros dois envolvidos.

Conforme a polícia, o criminoso preso teve ajuda do próprio irmão adolescente e de outro homem. O menor foi localizado e levado para a delegacia, mas acabou sendo liberado para responder pelo ato infracional em liberdade.

A polícia também foi até a casa do terceiro envolvido, mas não conseguiu localizá-lo. No local foi encontrado o veículo que o grupo utilizou para fugir após o incêndio.

Ainda conforme a polícia, o suspeito preso possui uma vasta ficha criminal com várias passagens por diversos crimes. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e mandado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) sem direito a pagar fiança.

"Além de ser um crime contra o patrimônio público é um ato intolerável pela Polícia Civil e a segurança pública como um todo. Tiramos de circulação um criminoso e demos uma resposta rápida a sociedade”, comentou o delegado plantonista Thiago Resplantandes.  


Fonte:G1
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