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Vacina da Pfizer contra a Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Gazeta |
O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, defendeu em uma rede social que não seja exigida prescrição médica para vacinar crianças contra a Covid-19.
Ele reforçou que segue as declarações do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que se posicionou em uma carta contra a exigência de pedido para a imunização.
Na quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o ministério recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais.
"Nossa posição é clara. Vacina para doença infectocontagiosa é estratégia de saúde coletiva, não é atividade de prescrição ambulatorial", disse o secretário ao repostar a carta do Conass.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou que, assim que puder iniciar a vacinação das crianças, não será exigido prescrição ambulatorial.
Já a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) da capital Vitória disse que ainda aguarda resolução ou norma técnica do Ministério da Saúde sobre a vacinação de crianças contra a Covid-19.
A vacinação desse público com o imunizante da Pfizer foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro. A Anvisa é o órgão de estado responsável pela palavra final em relação à liberação de vacinas.
Entretanto, até o momento o Ministério da Saúde não adotou medidas para iniciar a aplicação da vacina em crianças. Ao invés disso, anunciou a realização de uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito da imunização desse público.
Fonte: G1