Famosas que sofrem ou já sofreram com a queda acentuada dos fios — Foto: Reprodução/Instagram e IMDB |
Dona de um cabelo farto e fios bem longos, a ex-BBB Juliette Freire surpreendeu seus seguidores durante uma live ao revelar que sofre de alopecia androgenética. A doença, que nada mais é do que a famosa calvície, afeta o folículo piloso e se manifesta diferente nas mulheres do que nos homens, mas tem um elemento em comum: o marcador genético.
"Geralmente, a pessoa tem um histórico familiar, do pai ou da mãe, com perda de cabelo. Mas as mulheres não costumam ter calvície completa, ficarem carecas como os homens, é muito difícil. Nelas, é algo mais leve e difuso, no topo da cabeça. A alopecia androgenética é difícil de tratar e diagnosticar, e é revelada quando existe um ambiente hormonal determinante: os hormônios masculinos predominam sobre os femininos", aponta a dermatologista Sylvia Ypiranga, de SP.
Juliette Freire: a ex-BBB sofre de alopecia androgenética — Foto: Arquivo pessoal, via produção. |
Quando a condição, que não tem cura, é diagnosticada precocemente, é possível ter melhores resultados com os tratamentos atualmente disponíveis nos consultórios dermatológicos. Diferente dos homens, que quando bem jovens, já apresentam queda acentuada dos fios, nas mulheres, a alopecia androgenética pode se manifestar em qualquer momento da vida.
"Se os hormônios da mulher estiveram normais, é possível fazer tratamentos que envolvam medicação, tanto tópica quanto oral, com minoxidil, sempre com acompanhamento médico. Existem outros tratamentos, como a mesoterapia no couro cabeludo, que é a aplicação de injeções com vitaminas. Se a situação for grave e a queda, bastante visível, é possível fazer o implante capilar", explica Sylvia, que ainda alerta:
"É preciso paciência, porque os tratamentos são longos e não é garantido que o organismo responda em todos os casos".
Mas, quais são os outros motivos para que as mulheres tenham queda de cabelo?
👉 Alopecia por tração
Mulheres que usam muito megahair, e fazem procedimentos que exigem a tração dos fios, como escovas, tranças e rabos de cavalo recorrentes, por anos, podem sofrer com a queda que, dependendo do caso, pode ser reversível. É o caso da atriz Deborah Secco, da cantora Britney Spears e da modelo Naomi Campbell.
Deborah Secco e Naomi Campbell já sofreram com alopecia por tração — Foto: Reprodução/Instagram e IMDB |
👉 Eflúvio telógeno
Estresse, causas de fundo emocional ou doenças podem provocar a condição, que na maioria das vezes, também é reversível. "É como se o corpo fizesse uma reorganização das prioridades, então, para eu sobreviver a uma gripe, ou outra situação, eu vou mandar energia para curar isso e não preciso de tanta energia para o cabelo", avisa a médica, dizendo anda que são necessários vários exames para diagnosticar o eflúvio telógeno.
Paloma Duarte: atriz acredita que o estresse pode ter sido um dos motivos de ter sofrido com a queda dos fios — Foto: Reprodução/Instagram/Vinícius Mochizuki |
👉 Síndrome do Ovário Policístico (SOP)
"Esse é um dos fatores que podem levar ao desequilíbrio dos hormônios no corpo da mulher e, consequentemente, provocar a queda de cabelo. Ter ovários policísticos pode causar a alopecia em mulheres jovens. O mesmo acontece se a mulher faz suplementação com hormônios masculinos", afirma Sylvia Ypiranga.
👉 Menopausa
Além das transformações hormonais que refletem na pele e no corpo, o cabelo também pode sofrer quando a mulher chega na menopausa, e a queda acentuada dos fios não é algo tão raro. A reposição hormonal e outros tratamentos feitos com indicação de um dermatologista costumam resolver o problema.
Fonte: GShow