Um empresário da Praia do Canto, em Vitória, é investigado por tentar atrapalhar as investigações. Nesta segunda-feira (07), mais um mandado de prisão foi expedido para o suspeito, que está preso desde o ano passado. Em novembro, a polícia já havia afirmado que suspeitava que empresário estava tentando atrapalhar as investigações.
O mandado de prisão é resultado da operação que apreendeu fios irregulares que estavam sendo vendidos em dez lojas da Grande Vitória. Ela é realizada pela Polícia Civil com apoio da Comissão de Defesa do Consumidor, da Assembleia Legislativa do Estado, e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (IPEM-ES).
Um comerciante de Cariacica, que continuava a comercializar fiação da marca Luzzano, foi preso nesta segunda (07). Foi realizada uma força-tarefa para identificar os locais em que há instalações elétricas com fios Luzzano. Os fios podem causar o superaquecimento da rede de energia, curto-circuitos e até mesmo incêndios.
A ação aconteceu em conjunto com a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Vandinho Leite, e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (IPEM).
Nessa fase, foram feitas, inicialmente, coletas e análises de material em quatro condomínios, sendo três em Vila Velha e um na Serra. Todas as amostras analisadas estavam em desacordo com as normas técnicas, segundo laudos do Ipem.
A fiação pode estar aumentando o consumo de energia e colocando a vida dos moradores dos apartamentos em risco.
Operação Elétron
Na segunda fase da operação, realizada em agosto, dez empresas que revendiam os produtos irregulares foram alvos da investigação. Cerca de 40 mil metros de fios foram apreendidos em lojas espalhadas por Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica.
Em outubro, durante a terceira fase da operação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos no escritório de uma empresa investigada por fabricar e comercializar fios elétricos em desacordo com as normas vigentes e na residência do dono. Segundo as investigações, o material irregular foi usado em quase 20 unidades de saúde e em creches da Grande Vitória.
Fonte: Folha Vitória