Anna Luisa trabalha como assistente de farmácia — Foto: Reprodução/TV Gazeta |
O preconceito ainda presente na sociedade pode impor barreiras para pessoas consideradas diferentes ou que necessitem de atenção especial. Apesar disso, o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nesta segunda-feira (21), existe para lembrar que discriminação alguma pode interomper a vontade de realizar sonhos.
São os casos da paratleta estudantil Alice Xavier e da assistente de farmácia Anna Luisa Manni. Mesmo em diferentes atuações, as jovens capixabas provam a cada dia que o preconceito não tem vez.
Alice mostra com orgulho as três medalhas conquistadas no arremesso de peso e não esconde a emoção de ter subido no pódio.
"Foi muito legal. Eu chorei de alegria por ter sido um milagre de Deus. É muita alegria para mim, para o meu pai, minha mãe, minha irmã, que gostam de mim", disse Alice.
Rafael Leandro e Márcio Dutra, treinadores de Alice, falam com orgulho da vontade que a jovem tem de superar os desafios no esporte.
"O que a gente coloca pra ela fazer, ela faz. E ela sempre fala: 'eu vou ganhar, eu vou conseguir'", afirmou Márcio.
No mercado de trabalho, Anna Luisa Manni também conversa com alegria sobre as atividades que hoje têm como função.
"Eu organizo as prateleiras, boto os preços nos produtos, atendo clientes e também fico observando e distribuindo folhetos", explicou Anna Luisa sobre a rotina na farmácia onde trabalha.
Apoio de voluntários
Além da família, as duas capixabas e outras pessoas com síndrome de down no Espírito Santo recebem apoio de Organizações Não Governamentais (ONGs), como a Vitória Down e a Cariacica Down, entidades que dão incentivo e assistência psicológica para que todos possam ter a certeza que não existem barreiras que não possam ser ultrapassadas.
"Nosso objetivo é empoderar. Conversamos com a família, mostramos que eles [pessoas com down] são capazes, que podem sim ir aonde quiserem, e que todos eles tenham o apoio necessário, para voar pelo mundo", afirmou a presidente da Cariacica Down, Paula Schaydedder.
Fonte: G1