Julgamento do Caso Dionízio Gonzaga acontece neste mês

Dionízio foi assassinado a tiros no dia 23 de fevereiro de 2021.

O julgamento dos acusados do assassinato de Dionizio Gonzaga de Oliveira, de 42 anos, está marcado para o dia 24 de março, a partir das 8 horas, em Nova Venécia, quando sete jurados vão decidir o destino dos réus. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça nesta segunda-feira (14).

Quatro réus vão a júri popular: Virgílio Luiz dos Santos Oliveira, Euclides Gomes Da Silva, Elenilson Gomes da Silva e Fernanda Cassa Rodrigues.

A denúncia, ofertada pelo Ministério Público, imputa aos acusados a prática dos crimes previstos no artigo 121, § 2°, incisos I (mediante promessa de recompensa), II (motivo fútil) e IV (emboscada e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima), do Código Penal, e artigo 244-B da Lei 8.0669/90, na forma do artigo 29 e c/c artigo 69, ambos do Código Penal, com incidência da Lei 8.072/90.

O CASO

Dionízio era diretor do Sine de Nova Venécia e foi assassinado a tiros na manhã de terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, em frente ao seu local de trabalho, nas proximidades do antigo Detran, no Bairro Margareth.

Além de trabalhar no Sine, Dionízio era empresário do ramo de locações e artigos de festas no município, e sempre foi muito atuante na política. Ele chegou a anunciar a sua pré-candidatura a prefeito de Nova Venécia nas eleições de 2020, mas depois desistiu da disputa.

O primeiro passo dos investigadores foi buscar imagens de câmeras de segurança das proximidades. Como o carro da vítima foi levado, surgiu a dúvida se seria homicídio ou latrocínio.

No entanto, o veículo foi encontrado abandonado no sentido a Boa Esperança. Por esse motivo, a polícia descartou a hipótese de latrocínio.

As imagens levaram à conclusão de que foi homicídio qualificado por emboscada. As imagens mostram a chegada dos criminosos ao local uma hora antes da chegada da vítima.

Com a localização do carro logo em seguida, foram recolhidas impressões digitais no veículo e o celular de Dionízio, também foi recolhido.

Segundo as imagens, o carro usado para cometer o crime foi um Volkswagen Gol preto. Imagens de radares permitiram identificar a placa do veículo.

Três dias após o crime, os delegados Douglas Trevizani Sperandio, chefe da Delegacia Regional de Nova Venécia, William Dobrovosk Simonelli Daniel, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e o comandante do 2º BPM, tenente-coronel Mario Marcelo Dal Col anunciaram a prisão de Virgílio Luiz dos Santos Oliveira, acusado de puxar o gatilho.

No dia 7 de julho de 2021 foram presos Euclides, Elenilson e Fernanda, acusados de serem os mandantes do homicídio.

Fonte: Correio 9


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