Um padaria em São Paulo comunicou esta semana que o nome do bolo "nega maluca" mudou para "afrodescendente".
Segundo a loja, na publicação feita em suas redes sociais, em agosto do ano passado o estabelecimento recebeu um ofício do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo, da Associação dos Industriais e do Instituto de Desenvolvimento de Panificação e Confeitaria.
No documento, a instituição pedia para "se atentar aos novos comportamentos sociais". O comunicado citava outros nomes tradicionais de doces como "teta de nega", "língua de sogra" e "maria mole".
A partir daí a empresa resolveu mudar o nome do doce.
Houve críticas a atitude. O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, polêmicos por comentários em assuntos como preconceito e racismo, foi na suas redes sociais se manifestar.
Com a publicação da foto do doce com o novo nome, Camargo fez uma ironia do assunto.
"Querem criminalizar bolos. Isso precisa acabar", escreveu Camargo em um primeiro post. "Temos uma relação de afeto com esses doces. Fazem parte das nossas vidas. Basta de tanto mimimi. Ninguém aguenta mais", escreveu.
Fonte: Folha de S. Paulo.
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