Menino foi levado de helicóptero ao hospital — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação |
Uma criança de 6 anos foi picada por uma cobra coral-verdadeira em Nova Trento, na Grande Florianópolis, e levada de helicóptero pelos bombeiros para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital.
A espécie é considerada a mais venenosa do Brasil, segundo o biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, em entrevista ao g1 SC em janeiro deste ano. Segundo os bombeiros, o quadro de saúde do menino é estável.
O resgate informou que a criança foi picada após movimentar uma caixa, em um local próximo de casa. A equipe de operações aéreas foi acionada por volta das 10h40, após ser atendida pelo Samu.
Atendimento imediato
Segundo os bombeiros, o estado de saúde do menino "não era grave no momento do atendimento". A transferência foi necessária, no entanto, devido à periculosidade do veneno do animal.
O biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, afirmou que, em casos de picada dessa espécie, o atendimento médico precisa ser imediato. O tratamento envolve o injeção de um soro antielapídico.
"Quanto mais rápido utilizar o soro, menor vão ser os sintomas", afirmou o biólogo. Segundo ele, o veneno da coral-verdadeira age no sistema nervoso e se espalha rapidamente pelo corpo.
O que fazer em caso de picada de cobra?
- Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
- O local da picada deve ser lavado com água e sabão;
- A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital.
Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Raboch, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação. Confira algumas dicas:
É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Onde ligar
Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190). Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo.
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Da Redação com G1