Fabiano Contarato — Foto: Reprodução/GloboNews |
O PT informou, nesta sexta-feira (15), que o senador Fabiano Contarato não é mais pré-candidato pelo partido ao governo do Espírito Santo.
A pré-candidatura do senador foi anunciada em fevereiro deste ano.
O partido disse em nota que vai apoiar a pré-candidatura à reeleição do governador Renato Casagrande (PSB).
"Importante lembrar que o senador Fabiano Contarato segue ao lado de Lula, percorrendo o Brasil e todo nosso estado combatendo o bom combate com generosidade e diálogo", diz parte da nota do partido.
A presidente do PT no ES, Jackeline Rocha, disse que o partido está reivindicando o vice da chapa de Casagrande.
PT e PSB estão juntos nacionalmente com as pré-candidaturas de Lula e Geraldo Alckmin a presidente e vice, respectivamente, e em outros estados.
"São tempos duros, caminhos difíceis. E o compromisso do PT Espírito Santo é, junto com uma frente progressista, democrática, ampla, lutar para banir o retrocesso, olhar para frente de novo, ter esperança outra vez, crescer com a participação das pessoas. Hoje, essa esperança está representada pela chapa Lula/Alckmin", diz trecho nota do PT.
A retirada do nome do senador da disputa acontece quatro dias após Casagrande confirmar que é pré-candidato à reeleição.
"Casagrande é um democrata e tem uma conexão histórica com o PT. Seu apoio ao presidente Lula mostra que cada vez mais pessoas estão escolhendo o amor em vez do ódio. Sim, existem diferenças em nossas visões, mas nada tão importante quanto trazer de volta a alegria das pessoas, manter o Espírito Santo em um caminho progressista e evitar a reeleição de [Jair] Bolsonaro [PL]", diz outro trecho da nota divulgada.
PT e PSB em SP
Márcio França (PSB) afirmou na última semana que desistiu de ser candidato a governador de São Paulo e que vai apoiar Fernando Haddad (PT).
PT e PSB costuraram uma candidatura única para o estado de São Paulo, no contexto da aliança nacional.
Em vídeo divulgado em suas redes sociais, França, que já foi governador do estado, afirmou que tinha se comprometido a apoiar o candidato que estivesse mais bem colocado nas pesquisas ao governo.
Fonte: G1