Marcelo D2 fuma maconha com os filhos em conversa sobre a droga: 'Família canábica'

Marcelo D2 discute maconha com os filhos com naturalidade e compartilha "baseados" (Foto: Reprodução/Instagram)

Marcelo D2, 54 anos, reuniu seus filhos - com exceção da caçula Maria Isabel, menor de idade - em uma conversa sobre maconha. Sthephan, 31, Lourdes, 22, Luca, 19, e Maria Joana, 18, dividiram um "baseado" com o pai.

Em vídeo gravado para o seu projeto "Universo D2" e publicado no Instagram, Marcelo começa: "Vocês viram maconha em casa. Eu nunca escondi de nenhum de vocês".

"E é engraçado que ninguém fumou comigo na primeira vez, né? Fumaram a minha maconha, roubaram a minha maconha, mas não fumaram comigo", ri.

O cantor acrescenta, sobre a discussão aberta a respeito da substância: "Eu acho meio estranho uma família que não faz isso, que o pai fuma escondido dos filhos e os filhos fumam escondido dos pais".

Stephan, filho mais velho do artista, diz: "Acho que o mais maneiro foi isto: antes da gente fumar, a gente já entendia o que era a 'parada'. A gente já sabia aonde estava indo".

Marcelo ainda se divertiu lembrando de como ele decidiu nomear uma das filhas de "Maria Joana". O nome costuma ser usado como gíria para se referir a maconha.

"Quando a gente soube que era menina, tua mãe falou: 'Eu queria muito que fosse Joana'. Eu falei: 'Pô, queria que fosse Maria. Eu queria muito ter uma filha Maria'. E a gente falou: 'Ué, podia ser Maria Joana. E a gente olhou um para o outro e falou: 'Ih... será?'", riu.

"Mas não foi por causa [da droga]... Senão, os outros iriam ser o Canábico, a Sativa, a Índica...", brincou.

Marcelo discute sobre o uso da cannabis - desde na medicina até o cânhamo, tecido feito com a planta - e o que chama de "hipocrisia", que impede a descriminalização da substância. Ele alega que "o futuro é canábico" e acrescenta: "A gente é uma família canábica, né, cara? Podemos dizer isso".

O pai também lembra situações inusitadas que viveu com o filho mais velho: "O apelido do Stephan virou 'Chaparral'. A gente foi pra Amsterdã junto. Fui tocar na Europa, ele fez 18 anos e eu falei: 'Quero te mostrar Amsterdã, para você ver como é um país com maconha legalizada'. Foi muito engraçado, porque ele andava 'chapadão' com esse olhinho fechadinho, aí caía o boné dele e ele nem sentia".

Marcelo continuou: "No aeroporto, falei: 'Vou ali tomar um café, fica de olho nas mochilas aí'. Depois ele apareceu sem as mochilas. Eu falei: 'C**alho, cadê as mochilas?'. E ele: 'Que mochilas?'. Acho que as nossas "badtrips" [gíria para se referir às "viagens" desagradáveis que as drogas podem causar] são essas", ri.

Fonte: Marie Claire


Postagem Anterior Próxima Postagem