Sorveteria usa peixe seco e insetos em seus sabores

Sorveteria africana usa peixe seco e insetos em seus sabores (Foto: Jo Munnik/CNN)

Com uma variedade de mais de 800 sabores, a sorveteria Tapi Tapi foi inaugurada em 2020 e se tornou um dos locais gastronômicos mais comentados da Cidade do Cabo. Isso porque o biólogo molecular e chef de cozinha Tapiwa Guzha, responsável pelas criações, desenvolve sabores de sorvetes inusitados, inspirados em produtos indígenas de todos os cantos do continente africano.

Matemba, um peixe kapenta seco ao sol e curado com sal, a lagarta da mariposa Gonimbrasia belina chamada Mopane e Mphepho, uma erva utilizada pela medicina tradicional da África Austral, são apenas alguns dos ingredientes presentes nos sorvetes de Guzha, que deseja contribuir para que a população negra tenha mais contato com sua cultura e identidade.

O biólogo molecular e chef de cozinha Tapiwa Guzha (Foto: Jo Munnik/CNN)

A ideia de abrir uma sorveteria surgiu após ver participantes de um programa culinário usarem gelo seco para fazer sorvete. Como tinha acesso ao produto por conta de sua profissão, Guzha testou a experiência em casa. Primeiro, a produção era só para si e amigos, porém, ao perceber o crescimento da demanda, resolveu abrir seu próprio estabelecimento.

Tapiwa Guzha, de 36 anos, é zimbabuano e possui como maiores inspirações suas memórias, como os aromas da infância, do quintal da avó e o subúrbio da capital do Zimbábue.

Fonte: Casa Vogue


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