Câmeras de segurança flagaram momento em que Abel Morais Barbosa Ferreira perseguiu a companheira em Iturama. Ele e a mulher prestaram depoimento
Homem foi flagrado correndo de cueca na rua atrás da mulher - (crédito: Divulgação/Polícia Civil MG)
Um homem foi flagrado correndo na rua só de cueca atrás da esposa, em Iturama, no Triângulo Mineiro. Nas imagens, o advogado de 35 anos apareceu perseguindo a mulher, puxando-a pelo braço e a arrastando no chão.
No boletim de ocorrência há a informação de que o casal discutiu, e o homem, identificado como Abel Morais Barbosa Ferreira, teria ameaçado a companheira e a impedido de sair de casa, além de lhe tomado o celular para que ela não pedisse ajuda.
Entretanto, a mulher conseguiu fugir. As imagens de câmeras de segurança registradas em 10 de setembro foram divulgadas pela Polícia Civil no sábado (17), ganhando repercussão na internet.
A gravação mostrou o homem correndo apenas de cueca e a arrastando a companheira pelo braço. Em seguida, um carro parou ao lado do casal e cinco passageiros desceram para ajudar a vítima, que entrou no veículo.
Versões
Em depoimento prestado na delegacia, o advogado negou que tenha agredido a esposa e argumentou à polícia que foi apenas uma "discussão acalorada". Segundo ele, o casal tinha ido a uma festa em Ouroeste (SP).
Ao chegar em casa de madrugada, o homem questionou a companheira sobre ela ter cumprimentado um conhecido no evento e começou a agredi-la. Após ser ameaçada, ela se trancou em um quarto, onde passou a noite.
Na manhã seguinte, a esposa deixou o cômodo e disse que queria sair da residência, dando início à discussão e à perseguição na via pública.
Após receber ajuda, a mulher pediu para ser levada até a casa de um parente, mas o marido perseguiu a caminhonete, e o motorista optou por dirigir até a delegacia.
A vítima estava com um hematoma no pescoço, mas não quis receber atendimento médico. Na sexta-feira (16), a esposa alegou que não houve agressão na discussão.
Segundo ela, foi a primeira vez que isso aconteceu no relacionamento de quase cinco anos. A moça também confirmou que os ânimos estavam exaltados e a situação foi resolvida.
Mesmo assim, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as agressões.
Fonte: Correio Brazilense