Segundo o secretário de Segurança do Estado, apesar de não haver proibição, o eleitor que estiver alcoolizado poderá ser retirado do local de votação, caso atrapalhe o andamento do processo
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo confirmou, na manhã desta quarta-feira (29), que o Estado não adotará a Lei Seca, que proíbe a comercialização e consumo de bebidas alcóolicas no dia da votação, que acontece neste domingo (2).
Durante a coletiva, o secretário de Segurança, coronel Marcio Celante, explicou que a decisão foi estabelecida com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), e apesar de não haver proibição, o eleitor que estiver alcoolizado poderá ser retirado do local de votação, caso atrapalhe o andamento do processo.
‘’Caso, por exemplo, haja demanda de um presidente de mesa de uma sessão eleitoral, de uma pessoa que esteja com sintoma de embriaguez e esteja atrapalhando aquele processo, ele vai ser abordado pelo nosso policial e convidado a ser retirado daquele local’’, afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Marcio Celante.
Até o momento, apenas Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná e Tocantins adotaram a Lei Seca e vão proibir a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas no próximo domingo.
Agentes de segurança em todos os locais de votação
O secretário de Segurança destacou também que todos os 1.703 locais de votação contaram com, ao menos, um policial ou agente da Guarda Municipal. Ao todo, são 51 zonas eleitorais no Estado, dividas nas regiões Metropolitana, Sul, Norte, Nordeste e Serrana do Estado.
"Todos os locais de votação terão a presença de um policial ou de um agente da Guarda Municipal para atender qualquer demanda que surgir daquele presidente de mesa, daquela pessoa responsável por aquele local de votação. Então, terá a presença da polícia, de forma ostensiva com viaturas ao redor desses locais de votação", destacou.
Veja a função de cada Força de Segurança na operação
De acordo com a Sesp, cada Força de Segurança terá uma função durante a operação. A Secretaria do Estado de Segurança Pública, por exemplo, irá gerenciar a articulação com as demais instituições, coordenar e monitorar o andamento da operação nas cidades capixabas, e coordenar as ações de inteligência.
Cerca de 5 mil policiais militares, em 1.020 viaturas, irão realizar o policiamento ostensivo, designar pontos focais nas unidades operacionais e confeccionar os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO).
Os 460 policiais civis vão atuar em 71 municípios capixabas onde não há presença da Polícia Federal na elaboração dos TCO's e nas atuações em flagrantes.
Nas demais cidades capixabas (Região Metropolitana, São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim), 100 policiais federais vão elaborar os termos e o atos de prisão em flagrante.
Durante a operação, 200 policiais rodoviários federais farão patrulhamentos nas rodovias que passam pelo Estado.
Os agentes das Guardas Municipais vão atuar no patrulhamento ostensivo e de trânsito no dia da votação. Serão 20 agentes em Viana, 45 em Cariacica, 90 na Serra, 150 em Vila Velha e 60 em Vitória.
Na Capital, os agentes também vão reforçar o policiamento na frente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) e cuidar da interdição na frente do TRE-ES até o fim da apuração.
A operação vai contar, ainda, com 450 bombeiros que irão realizar os atendimentos de urgência e emergência.
Fonte: Folha Vitória