Em 70 anos de reinado e 96 de vida, a rainha Elizabeth II, que morreu na tarde desta quinta-feira (8), nunca foi vista sem algum acessório luxuoso, sua clássica bolsa Launer e um chapéu ou lenço para adornar o penteado sempre impecável. Dentre suas joias preferidas, no entanto, uma curiosidade: um conjunto de peças de água-marinha da monarca mais reconhecida do mundo teve as pedras preciosas extraídas no Espírito Santo.
Ao todo, estima-se que o cofre da coroa tenha mais de 300 joias. Também são mais de 200 bolsas Launer (cada uma custa pouco mais de 1,1 mil libras) e milhares de outros itens, acessórios pessoais e verdadeiras relíquias, que, a rigor, pertencem à família real. No local blindado é que está guardada a peça "brasileira".
Trata-se de um conjunto, conhecido por ser um dos preferidos de Elizabeth II, com águas-marinhas extraídas do alto da Pedra da Onça, em Itarana, na região Centro-serrana do Espírito Santo.
O presente foi dado à monarca em 1958, quando a rainha visitou o Brasil, pelo então presidente, Juscelino Kubitschek.
O conjunto que também é cravejado de diamantes compreende uma tiara, um colar, brincos, um broche, uma pulseira e um anel.
Foto: Artemisia's Royal Jewels |
A Coluna Pedro Permuy, apurou que um relatório dos joalheiros reais, da Garards & Co, revela que todas as águas-marinhas, inclusive de outras joias dadas a Elizabeth II pelo governo brasileiro em outros momentos, têm a mesma tonalidade e composição, o que indica que todas as pedras foram retiradas da mesma mina - capixaba, no caso.
A Pedra da Onça é famosa por ter uma das maiores jazidas de águas-marinhas do mundo. No auge da extração capixaba na região, empresários chegaram a empregar mais de três mil pessoas que exploravam a extração do mineral precioso.
Foto: Artemisia's Royal Jewels |
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Fonte: Coluna Pedro Permuy