Legenda: Com apenas quatro anos, Nina já leu cem livros / Foto: Arquivo Pessoal |
Aos 4 anos, a moradora de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Nina Christo Bianchetti passou a fazer parte da Mensa International, uma espécie de “clube” para pessoas com alto QI.
Aos 4 meses, Nina entregava livros aos pais, Carolina Christo e Armando Bianchetti, para que eles pudessem ler. Com 1 ano e 10 meses, ela começou a ler. Aos 2 anos, já estava alfabetizada. Por isso, há cerca de um mês, os pais decidiram enviar avaliações e testes feitos pela neuropsicóloga de Nina para a Mensa.
“A Nina sempre antecipou muito os marcos de desenvolvimento. Ela entrou na escola em maio deste ano no 'Maternal 3', mas não dissemos nada sobre as habilidades dela. Em julho, a escola nos chamou para uma reunião falando que tinha feito alguns testes. As crianças da turma da Nina estão aprendendo o alfabeto, e o nível de leitura dela é de criança do segundo ano”, explicou Carolina em entrevista ao “G1”.
Aos 3 anos, Nina já tinha lido mais de 100 livros. Hoje seus principais interesses são inglês e matemática.
Ainda segundo a mãe, Nina vai começar a fazer horários de turmas mais avançadas na escola.
“No meu escritório montei uma escolinha para ela com raciocínio lógico, cadernos com atividades e ela também está usando uma plataforma de matemática, é a diversão dela. Fiquei super feliz em saber que ela conseguiu e talvez possa ajudar no futuro”, acrescentou Carolina.
Agora como membro da Mensa, Nina participará de eventos como clube de xadrez e um treinamento olímpico de conhecimento de matemática.
O QUE É A MENSA
A Mensa International começou há 76 anos, na Inglaterra, e em julho completou 20 anos no Brasil. Atualmente a organização atua em cerca de cem países e tem três objetivos: identificar pessoas com QI alto, contribuir em pesquisas científicas sobre QI e oferecer aos seus membros um ambiente estimulante.
No Brasil, 174 menores com idades entre 3 e 17 anos fazem parte do “clube”.
No país, o teste antes era feito a partir dos 17 anos, mas, em maio deste ano, começou para crianças a partir de 2 anos e meio. Para ser aprovado, é necessário o percentil mínimo de 98 em relação aos indivíduos com a mesma idade.
Fonte: Diário do Nordeste