A Prefeitura de Itapemirim, região Litoral Sul do Espírito Santo, confirmou a segunda morte por febre maculosa, na manhã deste domingo (2). A vítima era uma mulher que estava hospitalizada na UTI do hospital Evangélico Litoral Sul, no município.
O esposo da vítima, que também testou positivo, segue internado.
A primeira morte registrada com pacientes do município ocorreu no dia 27 de setembro, na Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim.
Foram notificados seis casos suspeitos em Itapemirim, sendo que três confirmados e os demais tiveram resultado negativo.
A Prefeitura do município informou que se solidariza com familiares e amigos das vítimas e estima melhoras ao paciente que segue internado.
Febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero rickettsia, transmitida por picada de carrapato.
|
SESA ANALISA RELAÇÃO COM CONSUMO DE CARNE
Segundo a prefeitura, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) analisa se há relação com o consumo de carne de caça pelos pacientes, apesar de o risco de transmissão dessa forma ser pouco provável, segundo o órgão e médicos ouvidos por A Gazeta.
As amostras dos pacientes foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), onde foi feita testagem usando a técnica molecular de PCR em tempo real (RT-PCR). A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que atuou em regime de urgência para a rápida liberação dos resultados.
A Sesa ressaltou ainda que, junto aos profissionais da vigilância municipal e da Superintendência Regional de Cachoeiro de Itapemirim, tem articulado ações para investigação dos casos confirmados, sendo a linha de investigação a transmissão via carrapato. Equipes da secretaria estão na cidade para realização das ações.