Perereca é encontrada em refeição do Ifes de Colatina


Um estudante encontrou uma perereca em uma folha de alface durante refeição oferecida por uma empresa terceirizada que presta serviços ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), no campus do distrito de Itapina, em Colatina, na região Noroeste do Estado.

A situação foi registrada nesta terça-feira (26) e uma foto foi enviada para a reportagem do Folha Vitória. Na imagem, é possível ver o bicho, de coloração escura, no meio da refeição.

Após o ocorrido, a instituição foi procurada e informou, por meio de nota, que notificou a empresa responsável pela preparação dos alimentos. Por força legal, a empresa tem 5 dias para apresentar as explicações devidas e eventuais soluções.

O Ifes afirma que as refeições no campus são preparadas e fornecidas por empresa terceirizada. Uma equipe da unidade, formada pelos servidores responsáveis pela fiscalização do serviço prestado, foi designada para analisar o contrato e tomar as medidas cabíveis. Entre essas medidas, poderá ocorrer a aplicação de multa, a suspensão, ou até mesmo a rescisão unilateral do contrato.

"O Campus Itapina assumiu e mantém o compromisso de fornecer alimentação a seus estudantes, que é um direito básico garantido pela Constituição. Devido aos sucessivos cortes orçamentários dos últimos anos, a solução encontrada pelo campus para conseguir manter seu restaurante funcionando foi a terceirização. Ao mesmo tempo, não será conivente ou tolerante com falhas cometidas pela empresa contratada e aplicará as sanções contratuais que forem necessárias para garantir a qualidade e a segurança do alimento, o que inclui a possibilidade de rescisão", disse a nota.

A unidade possui em torno de 1.200 alunos matriculados e são servidos, diariamente, cerca de 1.050 lanches (café da manhã, lanche da tarde e lanche da noite) e 900 refeições (almoço e janta). O campus está localizado em área rural do município de Colatina e não há, nos arredores, opções de alimentação para a comunidade acadêmica, estando a alternativa mais próxima distante cerca de 8 quilômetros do campus.

Por fim, o campus pondera que a suspensão ou a rescisão contratual, neste momento, acarretará prejuízos aos estudantes e às atividades letivas de ensino, pesquisa e extensão, uma vez que um novo processo de contratação requer um rito processual cuja tramitação tomará de três a seis meses e, neste período, o campus precisaria interromper as aulas e todo o calendário acadêmico.

Fonte: Folha Vitória


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