A conta de luz é uma das despesas que mais pesam no bolso dos brasileiros. O preço da energia é composto por uma diversidade de fatores, onde, para 2023, existirá uma alta em parte destes fatores que impactam diretamente nas faturas.
Neste ano, a tarifa de energia elétrica acabou pesando para o bolso dos consumidores. Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste médio para clientes residenciais chegou a mais de 11%.
Para conter a disparada na conta de luz deste ano, o Congresso, junto ao governo, aprovaram medidas que contribuíram para reduzir os impactos da conta de luz, como a lei que determinou a devolução de tributos pagos a mais por consumidores de energia no passado, além do teto de 18% para alíquota do ICMS.
Conta de luz em 2023
Cálculos realizados por consultorias especializadas no setor apontam que as tarifas da energia elétrica devem subir cerca de 5%, em média, no próximo ano.
Para justificar essa prerrogativa de aumento abaixo dos dois dígitos, como ocorreu este ano, especialistas afirmam que algumas medidas já adotadas em 2022 devem continuar a amenizar os efeitos no ano que vem, como a devolução de créditos tributários e o novo aporte da Eletrobras.
Essas projeções para o próximo ano correspondem a uma média total do Brasil, dessa forma, é importante lembrar que os índices aplicados por cada Estado podem variar a depender da distribuidora ou localidade, fazendo com que em alguns locais esse aumento seja variável.
Essa variação poderá ocorrer principalmente quando relacionada a devolução dos créditos tributários do PIS e Cofins, que terá um efeito para cada distribuidora do país. Logo, como algumas distribuidoras possuem saldo grande a ser distribuído, devem ter um reajuste negativo.
Contudo, de forma geral, a perspectiva de evolução da tarifa de energia para 2023 é positiva para o consumidor, essa animosidade pode ser observada a partir de dois fatores:
O primeiro está nos reservatórios das usinas hidrelétricas que estão em níveis mais elevados e acima dos últimos anos. E segundo, no aumento da geração eólica e solar, que são fontes de menor custo para geração de energia quando comparadas às hidrelétricas e térmicas.
Outro ponto que pode ser bastante positivo para os brasileiros está no teto máximo de 18% do ICMS sobre a tarifa de energia, que continuará a ser cobrado em 2023. Vale lembrar que antes da mudança, o imposto podia chegar até 30% em alguns Estados.
Fonte: Jornal Contábil