Com o aumento do número de casos positivos e a confirmação da sexta onda da covid-19 desde o início da pandemia no Espírito Santo, vem à tona uma série de questões. Entre elas, a retomada do uso de máscaras individuais. O tema foi assunto na coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta sexta-feira (18).
O Estado já identificou, por meio de sequenciamento genético, três casos da nova subvariante da Ômicron, a BQ.1. Segundo autoridades da área de saúde, a cepa apresenta mais escape contra as vacinas disponíveis (Pfizer, AstraZeneca, Coronavac) e por isso, aumenta os riscos de reinfecção, por exemplo.
Às vésperas da segunda fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nesse domingo (20), a recomendação é para que os estudantes usem máscaras. A Sesa não sinalizou a obrigatoriedade, porém orienta a adoção do EPI (equipamento de proteção individual).
"A recomendação é para o uso em ambientes fechados, grandes aglomerações. Não é obrigatório, mas cada um tem a liberdade para escolher", disse o subsecretário de Atenção em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante a coletiva.
No Espírito Santo, o uso do equipamento de proteção individual somente é obrigatório nos estabelecimentos de saúde.
No fim da semana passada, sexta-feira (11), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendou o retorno de máscaras. Já no sábado (12), por meio de uma nota técnica, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde também indicou a adoção do uso de máscara em estados e municípios.
Saiba quais são as máscaras mais indicadas contra a covid-19
As máscaras PFF2 (N95) são as melhores opções, uma vez que oferecem maior segurança quanto à contaminação, segundo especialistas.
Estão disponíveis no Brasil três tipos: PFF1, PFF2 e PFF3. Elas são constituída parcial ou totalmente de material filtrante que cobre o nariz, a boca e o queixo. Necessariamente, uma PFF deve ter pelo menos uma camada de filtro.
Como usar os diferentes tipos de máscara
- N95 ou PFF2: após o uso, deixar a máscara descansar em ambiente arejado. Ela jamais deverá ser guardada em uma sacola plástica, por exemplo;
- Máscara cirúrgica: a recomendação é para que a pessoa troque a máscara a cada quatro horas e as descarte em um local seguro:
- Máscara de tecido: segundo especialistas, o modelo não é o mais seguro como barreira de proteção contra o vírus da covid-19.
Fonte: Folha Vitória
.gif)