Múcio anuncia comandantes das Forças Armadas no governo Lula; veja os nomes

Lula oficializou, nesta sexta-feira (9/12), o nome de José Múcio Monteiro como futuro ministro da Defesa(foto: Evaristo Sa/AFP)

O futuro Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, anunciou oficialmente os nomes dos próximos comandantes das Forças Armadas, nesta sexta-feira (9/12). Os militares foram escolhidos pelo ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e repassados ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em entrevista à Globonews, Múcio ressaltou que a decisão foi baseada no tempo de serviço dos militares em cada instituição. "É o critério tradicional das Forças Armadas, que é o mais antigo de cada força".

Confira os nomes:
  • Exército: general Julio Cesar de Arruda, atual chefe do Departamento de Engenharia e Construção. Ele é o mais antigo da tropa;
  • Marinha: almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante de Operações Navais da Marinha;
  • Aeronáutica: tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, atual chefe do estado-maior da Aeronáutica;
  • Comandante do Estado-Maior das Forças Armadas: almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, atual chefe do estado-maior da Marinha.

No caso da Marinha, o almirante Olsen é o segundo mais antigo. O primeiro, general Freire, ficará no Estado-maior.

Forças Armadas estão 'politizadas'

Múcio disse que as Forças Armadas foram "politizadas" e ressaltou que o presidente eleito Lula lhe pediu a definição dos comandantes.

"Nós precisamos fazer com que as Forças Armadas voltem a ter o seu papel e a coisa que mais se respeita nas Forças Armadas, na sociedade, o homem simples, é a união. É o Exército, Marinha, etc. como guardião do país".

Múcio como Ministro da Defesa

José Múcio Monteiro foi oficializado nesta sexta-feira (9/12) como futuro ministro da Defesa pelo presidente eleito Lula.

O ex-deputado federal e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) assumirá a pasta a partir de 1º de janeiro.

Múcio marca o retorno da tradição de ter um civil no cargo, prática interrompida nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), que colocaram militares na pasta.

Fonte: Estado de Minas


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