Terceiro abrigo clandestino é fechado em Itapemirim em dois meses


No local, a polícia encontrou três idosos, sendo que um se queixava da muita dor no estômago. Nenhum suspeito foi detido e o caso segue sob investigação

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Em menos de dois meses, a polícia fechou o terceiro abrigo clandestino na cidade de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. No espaço, localizado na região de Frade, havia três idosos, sendo que um deles reclamava muito de dor no estômago.

Segundo informações da polícia, a casa de acolhimento encontrava-se irregular, não apresentava alvará de funcionamento nem alvará sanitário.

A Vigilância Sanitária recolheu os medicamentos para analisar e proceder com o descarte caso algum medicamento esteja vencido ou sem receituário médico.

Os idosos que se encontravam no local receberam os primeiros atendimentos realizados médicos e, em seguida, foram entregues aos cuidados dos familiares, sendo dois em Cachoeiro e um em Itapemirim.

O local foi encontrado após uma denúncia anônima que resultou na operação realizada pela 9ª Delegacia Regional da Polícia Civil do Espírito Santo, em Itapemirim, e com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, por meio das equipes de Vigilância Sanitária e Secretaria de Assistência Social e Cidadania.

De acordo com a Polícia Civil, no momento da operação não havia funcionários ou proprietários no local. Até o momento nenhum suspeito foi detido e o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Itapemirim.

Abrigo com 11 idosos foi fechado em janeiro

O fechamento do primeiro abrigo aconteceu no dia 19 de janeiro. O local, situado no distrito de Itaipava, também em Itapemirim, abrigava 11 pacientes, entre idosos, pessoas com deficiência e dependentes químicos.

Segundo as investigações, a proprietária do local era uma mulher de 50 anos que, de acordo com a polícia, recebia valores para que os idosos ficassem no local, como Bolsa Família, pensão e Pix.

Homem se passava por enfermeiro em abrigo clandestino

O segundo abrigo a ser fechado, em menos de dois meses em Itapemirim, estava localizado no bairro Itaoca.

No local, foram encontradas seis pessoas com deficiência intelectual. Uma das vítimas é uma mulher, de 58 anos, que teria sido vítima de estupro cometido por um dos internos, de 34 anos, que é soropositivo.

Segundo as investigações, o suspeito, de 38 anos, trabalhava em um hospital em Cachoeiro de Itapemirim e fez curso de cuidador. Enquanto ele trabalhava, começou a criar vínculos com uma Organização Não Governamental (ONG) que cuidava de doentes soropositivos em Cachoeiro de Itapemirim.

Fonte: Folha Vitória


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