7 características tóxicas de pessoas altamente inseguras e 9 dicas para lidar com elas

Pessoas inseguras podem dificultar o dia a dia do trabalho com suas incertezas. Saiba como driblar

Sentir insegurança é natural, mas comportamentos negativos podem surgir dela Andre Piacquadio/Pexels

O ambiente de trabalho é formado por diferentes personalidades e nem sempre é fácil lidar com algumas delas. Pessoas com um nível muito alto de insegurança, por exemplo, podem dificultar o dia a dia de trabalho com suas incertezas.

O consultor de liderança Stefan Falk estuda psicologia do ambiente de trabalho e tem experiência de mais de 30 anos ajudando funcionários e equipes de grandes empresas a lidar com relacionamentos profissionais complicados.

Em artigo publicado no site CNBC, o especialista afirmou que sentir insegurança é natural, mas comportamentos negativos podem surgir daí. Ele pontuou que pessoas inseguras são extremamente avessas ao risco e acabam se tornando improdutivas por duvidarem de si e do trabalho que entregam.

Ele lista os comportamentos mais comuns de pessoas inseguras, de acordo com a especialista de Harvard em carreira Amy Gallo:
  • Elas são muito preocupadas com o que os outros pensam delas;
  • Elas nunca expressam uma opinião firme;
  • Elas sofrem de uma inabilidade para tomar decisões, mesmo quando as escolhas têm poucas consequências;
  • Elas frequentemente tentam mudar a direção de projetos e reuniões;
  • Elas diminuem os outros para se parecerem mais importantes;
  • Elas constantemente dizem que estão ocupadas (quando não estão) para mostrar que estão requisitadas;
  • Elas fazem você questionar cada movimento que faz.
Como lidar?

Pessoas inseguras estão à nossa volta, seja um colega de equipe ou um chefe, então é importante saber como lidar com elas de forma eficiente. A saída é encarar as interações com essas pessoas como oportunidades de aprendizado.

1. Avalie o tamanho do problema

Relembre as interações que já teve com essa pessoa. Quantas foram ruins? Todas? A metade? Menos de um terço?

Essa pergunta é importante para entender o tamanho do problema. Se você teve mais interações boas do que ruins, talvez a pessoa não seja tão difícil assim.

2. Identifique a raiz do problema

Pense nas interações negativas que vocês tiveram. Quais foram os tópicos? Como cada um se expressou nessas situações?

Agora relembre das interações positivas. Qual foi a diferença?

3. Cultive uma compaixão genuína

Treine a sua mente para ter pensamentos positivos e ter empatia. Uma abordagem pode ser se lembrar de que aquela pessoa é filha de alguém. Experimente se perguntar: “Eu gostaria que alguém tivesse pensamentos negativos sobre meus filhos ou aqueles que eu amo?”.

4. Invista em trocas individuais

A falta de trocas pessoais é a razão pela qual muitas estratégias dão errado em empresas. Faça reuniões casuais com essa pessoa ou sugira que tomem um café. Use esse artifício como forma de conhecê-la.

5. Imagine uma interação animadora

Foque em como o resultado dessa interação vai criar valor para a outra pessoa. Pergunte-se: “O que seria um resultado útil para ela e qual reação eu gostaria de obter?”.

6. Seja transparente ao se comunicar

Pessoas inseguras costumam ver lacunas em conversas, então estruture a forma como irá se comunicar. Use frases como:
  • Disso eu tenho certeza
  • Isso é o que eu acredito, mas não tenho certeza
  • Eu desconheço o assunto para ter uma opinião
7. Preencham as lacunas juntos

Pessoas inseguras ficam mais confortáveis quando se sentem no controle. Estruture o trabalho em uma série de reuniões individuais para as quais vocês dois precisam se preparar.

8. Trabalhe no desenvolvimento da pessoa

Diminua a sensação de incerteza sugerindo um período de testes e inclua métricas claras para avaliar o resultado.

Por exemplo: “Vamos testar isso por três meses e avaliar como você se sai medindo uma vez por semana?”.

9. Mostre que você não é uma ameaça

Você quer que essa pessoa te veja como aliado, não um adversário. Faça elogios, expresse gratidão e apreciação. “Eu admiro o que você faz e estou empolgado para seguir aprendendo com você”.

Fonte: Revista Pegn


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