Fachada do Ministério Público Estadual, na Enseada do Suá, em Vitória. — Foto: Divulgação |
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) deflagrou na manhã desta quinta-feira (30) a segunda fase da Operação Caça-Fantasma. A operação busca identificar integrantes de grupos criminosos que atuam na Grande Vitória e pessoas que agem de forma organizada no tráfico de drogas da região. Uma advogada é um dos alvos dentre os mandados de busca e apreensão expedidos.
Até a publicação dessa reportagem, sete pessoas foram presas, todas suspeitas de trabalharem para os criminosos de uma facção como mensageiros.
Foram apreendidos celulares; dois veículos, um Range Rover Evoque e um Nissan; quantidade de drogas, como MDMA em pó e comprimidos, haxixe, cocaína; além de R$ 52.731,00 e US$ 100.
A operação é realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Central), com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar do Espírito Santo.
Foram expedidos dez mandados de prisão e 28 de busca em apreensão nas cidades de Vitória, Cariacica, Vila Velha, Serra, Viana e Guarapari, dentre eles relacionado a uma advogada, cuja busca e apreensão foram acompanhadas por representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB-ES, em cumprimento de decisão judicial da 5ª Vara Criminal de Vitória/ES.
Foram apreendidos celulares; dois veículos, um Range Rover Evoque e um Nissan; quantidade de drogas, como MDMA em pó e comprimidos, haxixe, cocaína; além de R$ 52.731,00 e US$ 100.
Primeira fase da operação
Primeira fase da Operação Caça Fantasma foi realizada em dezembro de 2022 — Foto: Divulgação/MPES |
A primeira fase da operação foi realizada em dezembro de 2022, quando foram cumpridos 10 dos 17 mandados de prisão temporária, além de 30 mandados de busca e apreensão nos municípios de Vitória, Cariacica, Vila Velha, Serra e Viana, em cumprimento de decisão judicial da 5ª Vara Criminal de Vitória.
Foram apreendidas drogas, armas de fogo, munição, dinheiro em espécie, documentos, telefones celulares e outros materiais que foram levados para análise pelos promotores de Justiça do Gaeco.
Durante o cumprimento dos 17 mandados de prisão, foi localizada, ainda, uma pessoa que tinha mandado de prisão em aberto e estava foragida da Justiça.
A operação foi feito a partir de medidas judiciais de interceptações telefônicas e de buscas e apreensões, entre outras diligências investigativas, que culminaram na obtenção de provas de tráfico de drogas, aquisição e porte de armamentos e munição, execução e planejamento de crimes de homicídio, por lideranças da organização criminosa que se encontram presas em unidades prisionais do estado do Espírito Santo.
Fonte: G1