Os reajustes representam um acréscimo de mais de R$ 1,5 milhão nas despesas anuais do município.
Foram aprovados na Sessão Ordinária da Câmara de Nova Venécia, realizada na noite dessa terça-feira (11), os projetos que concedem aumento de salário aos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Os percentuais de reajuste chegam a 72,7% para os vereadores e secretários e 32,2% para o prefeito e vice.
Durante a Sessão foram votados e aprovados também os projetos que determinam 13º salário e adicional de férias para os vereadores. Os projetos seguem para o Executivo, podendo ser sancionados ou rejeitados pelo prefeito.
Os aumentos entram em vigor no ano de 2025, quando começam os próximos mandatos. Se forem sancionados pelo prefeito, os vereadores, que hoje recebem uma remuneração de R$ 5.863,10 mensais passarão a receber R$ 10.128,90. O prefeito, que hoje recebe R$ 14.997,21, irá receber R$ 19.990,00; o vice-prefeito que possui remuneração de R$ 7.498,60 mensais, passará a receber R$ 9.995,00.
Os secretários municipais tem remuneração e reajuste idêntico a dos vereadores e, com o reajuste terão salário no valor de 10.128,90.
Os aumentos foram aprovados com oito votos favoráveis, dois contra e três vereadores estavam ausentes.
Estavam ausentes na Sessão, os vereadores
- Damião Bonomette - (PSB)
- Mayara Eller - (Republicanos)
- Pedro Gonçalves - (Podemos)
Votaram a favor, os vereadores:
- Juarez Oliosi - (PSB)
- Vanderlei Bastos - (Solidariedade)
- Josias Mendes Machado ´- (DC)
- José Luiz da Silva - (PDT)
- Valdeci Silvestre Juliati - (PSB)
- Eneas Scardini Júnior - (PSB)
- José Pereira Sena - (PDT)
- Roan Roger - (MDB)
Votaram Contra, os vereadores:
- Anderson Salvador (PSDB)
- Sebastião Antonio Macedo (Solidariedade)
Os reajustes tem sido pauta das conversas nas ruas e praças da cidade nos últimos dias, assim como nas redes sociais e aplicativos de mensagens, com a população manifestando total indignação quanto aos projetos de aumentos.
Pessoas indignadas compareceram a Sessão de ontem (11) para pressionar os parlamentares a desistirem da votação, mas não foi o que aconteceu. Houve alvoroço, vaias e bate-boca entre um parlamentar e o público que se fazia presente no plenário da Câmara, situação que não impediu a aprovação dos reajustes.
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