Filha de 13 anos mata o pai a facadas ao ver a mãe ser agredida por ele


Adolescente contou para a Polícia Militar que golpeou o homem de 51 anos no momento em que ele estava agredindo a mãe dela, para impedi-lo de matar a mulher

Município de Ibatiba, na Região do Caparaó . (Divulgação/PMI)

Uma menina de 13 anos matou a facadas o próprio pai, de 51 anos em Ibatiba, na Região do Caparaó, na noite desse domingo (23). Ela contou para a Polícia Militar que o homem estava agredindo a mãe dela, e disse que o golpeou para impedir que a mulher acabasse morta. Mãe e filha foram encaminhadas para a Delegacia de Venda Nova do Imigrante. Os nomes dos envolvidos e do bairro onde ocorreu o crime não estão sendo divulgados para preservar a identidade da adolescente, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).

Segundo boletim de ocorrência da PM, o crime aconteceu por volta de 20h. Natalino da Silva Maciel foi atingido por quatro facadas. Ele chegou a receber atendimento no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos.

A mãe da adolescente, de 35 anos, que estava próxima do local com a filha, contou que ela e o marido começaram um desentendimento e, em seguida, o homem a agrediu com chute forte e um soco nas costas. A mulher contou ainda que, após as agressões, o homem começou a procurar por uma faca na casa.

Segundo a mulher, a filha dela havia escondido o objeto nas próprias mãos para evitar que a mãe fosse esfaqueada. A mãe da adolescente contou que o marido estava muito embriagado e voltou a agredi-la – momento em que a menina, para cessar com as agressões, golpeou o pai quatro vezes (atingindo pulmões, nuca e região do pescoço).

A mulher disse que foi casada com o homem por 17 anos e que sempre sofreu agressões. A filha do casal justificou aos militares que deu as facadas no pai para impedir que sua mãe fosse assassinada, uma vez que ele procurava pela faca para atingir a mulher.

Mãe e filha foram levadas para a Delegacia de Venda Nova do Imigrante, e a perícia da Polícia Civil foi acionada. Uma advogada acompanhou as duas até a unidade policial.

As Polícia Militar e a Polícia Civil não deram mais detalhes sobre o andamento da ocorrência e dos procedimentos adotados na delegacia.


Fonte: A Gazeta 



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