Os dois animais, que eram dos vizinhos, brigaram no meio da rua na manhã desta quinta-feira (5), em Cariacica, na Grande Vitória. Adolescente disse que matou bull terrier para defender próprio animal.
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Spike, cão da raça bull terrier morto a facadas por adolescente de 17 anos no ES. — Foto: Reprodução/TV Gazeta |
Um adolescente de 17 anos matou a facadas um cão da raça bull terrier na manhã desta quinta-feira (4), em Cariacica, na Grande Vitória. De acordo com os donos do animal morto, o cão era de uma criança de 4 anos.
Tudo aconteceu depois que o bull terrier de nove meses chamado Spike e o outro animal brigaram no meio da rua, no bairro Nova Rosa da Penha 1.
De acordo com a Polícia Militar, policiais foram acionados pela dona do cachorro morto que informou que seu cão havia se soltado e atacado o cachorro do vizinho e um adolescente, dono do cachorro atacado, teria desferido facadas contra o animal dela.
Ainda segundo a PM, militares fizeram buscas, mas o adolescente não foi encontrado no momento do fato. A mulher foi orientada a fazer a denúncia em uma delegacia para que o caso seja apurado.
Em entrevista à TV Gazeta, Eduarda Silva Matheus, dona de Spike, disse que os dois cães começaram a brigar de repente e o vizinho, dono do outro animal, jogou pedras no cachorro dela.
Segundo a mulher, depois de alguns minutos os cachorros se soltaram, mas logo depois Spike invadiu a casa onde o cão vizinho estava e a briga recomeçou e foi nesse momento que ele foi atingido com três facadas pelo vizinho.
"Ele deu pedrada, lajotada [sic], paulada, tudo que tinha na frente dele ele sentou. Acho que ele não aguentou a briga e foi e deu as facadas sem precisar. O cachorro dele sempre brigou aqui na rua. O cachorro era muito querido e era como se fosse um filho nosso" , disse Eduarda.
Os donos tentaram socorrer o animal, mas ele não resistiu aos ferimentos.
O adolescente disse à reportagem que matou o cão para defender o animal dele, que se chama Hulk. O cão está com ferimentos em pelo menos uma pata.
A auxiliar de serviços gerais Adriana Ferreira da Silva, mãe de Eduarda, contou que Spike era do filho caçula 4 anos e o menino está assustado. Ela disse que espera justiça pela morte do cachorro da família.
"Poderia ter feito outra coisa, jogado água que espanta os cachorros. O cachorro aqui nunca deu problema pra vizinho nenhum. Aí ele vem, faz isso com meu cachorro e tira o sorriso de uma criança de 4 anos. Isso não existe gente. O cachorro era como um filho. É um animal, mas tem vida. Tinha vida. Não pode ficar assim", disse Adriana.
A Polícia Civil informou que o crime de vias de fato depende da manifestação por parte da vítima, para que haja investigação. A Polícia Civil orienta que a vítima registre a ocorrência, podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou realizar o registro por meio da Delegacia Online.
Fonte:g1
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