Tenho uma irmã gêmea univitelina e desde que me entendo por gente ouço: você e a Gija são geneticamente iguais. E isso sempre me intrigou porque sei que definitivamente somos diferentes.
Sempre fui mais racional nas decisões, estrategicamente mais detalhista, enquanto ela sempre foi o nosso coração e pensava em tudo ou em todos. Enquanto eu pensava “o que fazer” e “como fazer” ela se preocupava em “como isso iria nos afetar” e “quem isso iria afetar”.
Passei muitos anos achando que meus pensamentos mais racionais nos proporcionaram maiores benefícios, mas só depois de estudar a inteligência emocional é que dei a ela todos os créditos de uma vida regada pela inteligência emocional, que nos proporcionou as tomadas de decisões mais “inteligentes”.
Aprendi que isso era o filtro que eu queria ter em meus pensamentos e atitudes e tive que correr atrás do conhecimento, para estabelecer o hábito e então agora poder dizer que tento ser o equilíbrio entre a razão e a emoção, porque acredito que o caminho do meio é o que me levará a apreciar às melhores paisagens, a vivenciar as melhores experiências e a chegar ao melhor destino.
Desde o início de o século XX o QE (quociente emocional) vem sendo valorizado e estudado como um importante fator em várias profissões.
Inteligência emocional é uma grande habilidade para reagir à pressão da vida e aos desafios do mundo, já ensinou Leandro Karnal.
O norte-americano Daniel Goleman, escritor no New York Times, formado pela Universidade da Califórnia e PHD pela Universidade de Harvard, escreveu em 1995 o best seller: “Inteligência Emocional – A Teoria Revolucionária que redefine o que é ser Inteligente”.
A partir de estudos como este best seller, pudemos entender o porquê para alguns cargos o QE é ainda mais importante que o QI, para Goleman: “não é, necessariamente, a pessoa com maiores notas, o melhor técnico, mas sim quem possui uma boa gestão de suas emoções – pessoas que são agradáveis de estar perto, que são gentis.”
Estudando assuntos sobre a psicologia e a neurociência, o professor explicou a existência de “duas mentes” – a racional e a emocional – e explicou como, juntas, elas moldam nosso destino.
Segundo Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do individuo: “Penso que a inteligência emocional é esse fator oculto no sucesso”, diz o professor.
Ele traz 4 competências que resumem o estudo com a Inteligência Emocional, são elas:
Autoconsciência: conhecer a si mesmo, saber o que está sentindo, porque está sentindo, como impacta os seus pensamentos, sua capacidade de realizar determinada tarefa.
Autocontrole: ser capaz de administrar bem as suas emoções, não permitir que emoções perturbadoras atrapalhem, manter-se positivo, incentivar as emoções que ajudam a ter um bom desempenho.
Consciência social: Empatia. Buscar saber ou sentir o que os outros sentem, fazendo a leitura por expressão facial, tom de voz, sinais não verbais.
Gestão de relacionamentos: utilizar as habilidades de relacionamento – como empatia, por exemplo, para ter relações eficazes.
Assim, em pleno 2023 estudar temas que envolvam a inteligência emocional, como as softs skills que o professor elencou, além de te trazer um ganho pessoal tremendo, te proporcionará um crescimento inevitável na sua profissão. Invista em estudos e conhecimento que despertam essa expertise e você investirá na sua evolução.
Fonte: Folha Vitória - Vida Saudável