Aos 116 anos, mulher mais velha do mundo dá dicas de longevidade nas redes sociais


María Branyas Morera comparitlhou com os seguidores do Twitter os fatores que acredita serem responsáveis por viver tanto tempo

María Branyas Morera, nascida em 4 de março de 1907, foi reconhecida pelo Guinness como a pessoa mais velha do mundo no início de 2023 Twitter @Supercentenaria / Reprodução

Aos 116 anos, a mulher mais velha do mundo usa as redes sociais para dar dicas de longevidade a seus seguidores nas redes sociais. No Twitter, María Branyas Morera se apresenta como "super vovó catalã" e na descrição do Twitter alega ser velha, muito velha, mas não idiota". Nascida no dia 4 de março de 1907, nos Estados Unidos, ela foi reconhecida pelo Guinness World Records, após a morte da freira francesa Lucile Randon aos 118 anos, em 17 de janeiro.

Veja abaixo os fatores aos quais a idosa credita sua longevidade:

 

  • Odem
  • Tranquilidade
  • Boa conexão com a família e amigos
  • Contato com a natureza
  • Estabilidade emocional
  • Sem preocupações
  • Sem arrependimentos
  • Muita positividade
  • Ficar longe de pessoas tóxicas
  • Sorte
  • Boa genética

Um ano após os pais deixarem a Espanha, o casal deu a luz a María, em San Francisco, na Califórnia. Oito anos mais tarde, porém, a família voltou ao país de origem e passou a viver na Catalunha, onde mora até hoje. Há 22 anos, a idosa mora na casa de repouso Santa María del Tura.

Ela usa a rede social com ajuda de uma das filha. Em 1º de janeiro, María publicou que "a vida não é eterna para ninguém". "Na minha idade, um novo ano é uma dádiva, uma humilde comemoração, uma nova aventura, uma bela jornada, um momento de felicidade. Vamos aproveitar a vida juntos", complementou.

Sobrevivente

María sobreviveu a um acidente quando era jovem e brincava com os irmãos a bordo de um navio. Ela caiu e, como consequência, acabou perdendo a audição de um ouvido permanentemente.

Além do incidente, ela passou por outras situações de perigo em 1915, quando chegou a Barcelona, durante a Primeira Guerra Mundial. Alguns anos deopis, em 1936, quando tinha 29 anos, conta ter adquirido "memórias muito ruins" da Guerra Civil Espanhola.

Houve ainda os períodos conturbados envolvendo a gripe espanhola, a Segunda Guerra Mundial e a pandemia da Covid-19. María testou positivo para o coronavírus poucas semanas depois de completar 113 anos. Em alguns dias, felizmente, ela se recuperou.

— Esta pandemia revelou que os idosos são os esquecidos da nossa sociedade — lamentou María em entrevista ao Observer na ocasião.


Fonte: O Globo


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