Uma fábrica de óleos chegou a ser interditada pela Vigilância Sanitária na operação
Fiscalização encontrou feijão quebrado - Foto: Divulgação/Ministério da Agricultura |
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encontrou irregularidades em mais de seis tipos de alimentos durante duas ações de fiscalização em São Paulo e no Distrito Federal. Foram analisados e tirados de circulação café torrado e moído, azeite de oliva, arroz, feijão, frutas e vegetais.
A operação, que aconteceu na semana passada e foi divulgada pelo Mapa nesta segunda-feira, 29, envolveu a fiscalização de indústrias engarrafadoras de azeite, redes atacadistas e a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), maior central de abastecimento da América Latina.
Em São Paulo, foram apreendidos 7.799 quilos de feijão, 14.565 quilos de arroz e 8.950 litros de azeite fraudado na ampresa engarrafadora.
Pacotes de arroz vendidos embalados em cestas básicas e de uma marca de feijão em promoção foram apreendidos em um mercado atacadista. Apesar dos produtos estarem embalados com a indicação de “tipo 1”, continham grãos quebrados ou pela metade, grãos ardidos (visivelmente fermentado na parte interna, com ou sem alteração na cor da película) e até grãos de soja misturados.
Além disso, também na capital paulista, uma fábrica de óleos foi interditada pela Vigilância Sanitária na quinta-feira, 25, depois dos fiscais encontrarem irregularidades na rotulagem dos produtos e ausência de rastreabilidade em tanques com matéria-prima supostamente indicada como azeite pela empresa. Amostras foram coletadas e serão analisadas pelos laboratórios oficiais do Mapa.
Ministério da Agricultura fez fiscalização em SP e no DFFoto: Divulgação/Ministério da Agricultura |
Também foram verificadas questões de rastreabilidade e resíduos de agrotóxicos em frutas e vegetais frescos comercializados na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
Já no Distrito Federal, foram retirados de comercialização 2.093 pacotes de 500 gramas que apresentavam indícios de conter matérias estranhas e impurezas acima do permitido pela recomendação do Mapa.
O Ministério da Agricultura optou por não divulgar as marcas dos produtos encontrados com irregularidades ou o nome da fábrica interditada.
Fonte: Terra