Ministério da Agricultura apreende mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas e fecha três fábricas

Ministério da Agricultura apreende mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas — Foto: Mapa/Divulgação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, nesta quarta-feira (7), que apreendeu mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas e fechou três fábricas, após novas operações de fiscalização. As marcas envolvidas e os locais da apreensão não foram divulgados.

A ação foi feita em atendimento ao Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal.

Os auditores fiscais visitaram fábricas de sucos, néctares, vinagre, vinho, aguardente, cachaça e água de coco; onde foram apreendidos produtos com indícios de adulteração e fora dos requisitos de identidade e qualidade.

Segundo o Mapa, as equipes encontraram irregularidades como:
  • adição de açúcar de cana não autorizada ou acima dos limites legais permitido a sucos, água de coco e vinhos;
  • diluição com água em excesso;
  • uso de corantes e edulcorantes (adoçantes) como forma de mascarar o produto ao consumidor;
  • propaganda irregular;
  • transporte de bebidas em condições inadequadas e irregulares;
  • condições de produção inadequadas.

No total, foram apreendidos:
  • 65 mil litros de água de coco;
  • 64 mil litros de vinagre balsâmico;
  • 64,8 mil litros de refrigerante de fruta;
  • 20,6 quilos de suco concentrado;
  • 10.156 quilos entre suco desidratado, preparador sólido, extrato e aromas de sabores de diversas frutas;
  • 4.554 litros de aguardente de cana;
  • 2.689 litros de vinho tinto.

O órgão informou ainda que, além das apreensões, vai adotar medidas legais contra as empresas envolvidas nas irregularidades. A punição pode incluir multas, interdição das instalações, cassação do registro de produtos e estabelecimentos e até mesmo processos criminais contra as empresas e responsáveis, dependendo da gravidade das infrações constatadas.

Segundo o Mapa, os consumidores precisam desconfiar de produtos ofertados em preços muito abaixo da concorrência e denunciar qualquer suspeita de irregularidade.

Fonte: G1


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