Motorista de aplicativo é baleado na cabeça e dirige quase 3 km até hospital


Dois homens em uma motocicleta abordaram a vítima e dispararam, na madrugada desta quinta-feira (8), no bairro Ibes, em Vila Velha, na Grande Vitória.

Um motorista de aplicativo de 49 anos, foi baleado na cabeça em uma tentativa de assalto, no Ibes, Vila Velha, Grande Vitória, na madrugada desta quinta-feira (8). Após ser atingida, a vítima ainda conseguiu dirigir quase três quilômetros até um hospital da cidade.

A vítima levou um tiro que entrou na lateral da cabeça e saiu pela boca. O motorista disse à polícia que estava trabalhando durante a madrugada, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto durante uma tentativa de assalto perto da praça do Ibes. A polícia acredita que, nesse momento, o condutor tenha acelerado com o veículo.

Os assaltantes então dispararam diversas vezes. Foram constadas marcas de tiro na porta do veículo e também no vidro da frente ao lado do banco carona direito.

O motorista foi internado na UTI do Hospital Vila Velha. Segundo a família, ele está conversando, fora de risco e não teve sequelas.

Porta do veículo e vidro foram atingidos por disparos — Foto: Reprodução TV Gazeta

"Está lucido, falando e, pelo menos (o tiro), não pegou em uma parte que pudesse agravar mais", contou o irmão.

O irmão da vítima, que pediu para não ser identificado, contou que ficou sabendo do caso por uma amiga que trabalha no hospital onde o motorista de aplicativo foi internado.

"Recebi a ligação de uma amiga nossa, que trabalha no hospital também. Ela falou para eu vir para cá (hospital) logo que o médico queria conversar comigo, porque meu irmão estava internado na UTI", contou o irmão.


Vidro de carro do motorista de aplicativo ficou totalmente quebrado — Foto: Reprodução/TV Gazeta

O irmão do motorista contou que ele trabalha de madrugada para complementar a renda e disse que o milagre ocorrido é um sinal para ele deixar essa profissão.

"A cada dia que passa, está mais perigoso, mais criminosos na rua, muita impunidade. Quem sofre com isso é a sociedade, o trabalhador, a pessoa que precisa trabalhar", desabafou.

A Polícia Civil disse que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Ninguém foi preso até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1 ES




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