Policiais civis suspeitos de assediar escrivã achada morta são transferidos

Polícia Civil não revelou se mudança de unidade tem relação com investigação sobre possível caso de assédio

Escrivã teria revelado assédio para delegado transferido - DIVULGAÇÃO/ REDES SOCIAIS

O delegado Itamar Claudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade, superiores da escrivã Rafaela Drummond, que foi encontrada morta em casa no último dia 9 de junho, foram transferidos de unidade.

A informação foi publicada na edição de sexta-feira (23) do Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais. Conforme consta no texto, o delegado foi removido das atribuições da delegacia de Carandaí, também na Central de Minas, a pedido próprio. Já o investigador foi transferido por iniciativa da administração pública. Eles foram para a unidade de Conselheiro Lafaiete, também na região central do Estado.

Questionada, a Polícia Civil não confirmou se as transferências têm relação com a investigação instaurada para apurar supostos casos de assédio à escrivã. Segundo a corporação, todas as transferências de servidores são realizadas seguindo princípios e critérios legais que regem a administração pública.

O caso

A escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais Rafaela Drumond, de 32 anos, foi encontrada morta na casa dos pais, em Carandaí, no dia 9 de junho deste ano. Ela tirou a própria vida.

Após a morte, a família divulgou mensagens em que Rafaela relatava estar sobrecarregada e ter sofrido assédio de superiores na polícia. Rafaela chegou a gravar uma série de áudios em que relata os assédios no ambiente de trabalho.

Fonte: R7

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