VÍDEO: Cofre cheio de dinheiro encontrado pela PF guardava também remédio para impotência sexual

Cartela de medicamento indicado para tratamento de impotência sexual encontrada dentro de cofre recheado de dinheiro - Divulgação/PF

Além de uma mala e um cofre “recheados” de dinheiro, a Polícia Federal (PF) encontrou cartelas do medicamento Cialis Diário, indicado para tratamento de impotência sexual (veja vídeo abaixo), em ação contra um alvo em Brasília, que faz parte de uma operação realizada para investigar uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica e lavar dinheiro em Alagoas.

Nas imagens divulgadas pela PF, foi possível observar entre as pilhas de dinheiro cartelas do medicamento para tratamento de impotência sexual. A imagem se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

A soma dos valores ainda não foi divulgada pela PF.

Mais de 110 agentes e 13 servidores do CGU cumprem 29 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. O dinheiro foi encontrado em Brasília.

Segundo a investigação, os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 22, em licitações relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica para 43 municípios de Alagoas. As contratações seriam direcionadas de forma ilícita a uma única empresa fornecedora dos equipamentos.

A CGU identificou que essas fraudes geraram prejuízo de R$ 8,1 milhões ao estado.

Veja abaixo imagens do dinheiro encontrado:

Vídeo 1:


Vídeo 2:



TCU apontou falhas

O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, em auditoria julgada no fim de abril, irregularidades na destinação de R$ 26 milhões para a compra de kits de robótica por municípios alagoanos.

Os kits foram adquiridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e deram origem à operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira (1), em Alagoas. Eles custaram R$ 14 mil cada e têm, como fonte de recursos, emendas de relator do Orçamento Geral da União (OGU) — o chamado “orçamento secreto”.

“As falhas verificadas são extremamente graves, tornando o desperdício de recursos públicos certo”, afirmou o ministro Walton Alencar Rodrigues, relator no processo no TCU, em voto aprovado pelos colegas em 26 de abril.

Fonte: G1


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