Os Correios anunciaram que venderão seguros a partir de 2024, após compra de licitação pela Previsul em junho passado. Saiba mais sobre esse assunto!
A partir de janeiro de 2024, os Correios implementarão novos serviços em sua gama de opções. De acordo com anúncio recente, tanto nas agências físicas quanto nas digitais, serão ofertados alguns tipos de seguro, em parceria com a Previsul, que venceu a licitação de R$ 150 milhões em investimentos.
Os serviços serão oferecidos em todo o território nacional, em mais de 10 mil agências. Dessa maneira, os clientes poderão adquirir seguros de vida, residência, funeral e para outros riscos.
Essa é a primeira de algumas medidas que os Correios irão implementar como forma de reestruturar a agência. Para os próximos meses, é esperado que hajam outras estratégias para que a empresa volte a lucrar e se levantar após o impacto causado pós covid-19.
Entenda a estratégia dos Correios para reestruturação
De acordo com Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, a “estratégia é diversificar e ampliar os serviços dos Correios, de forma a aumentar a relevância da estatal no mercado e atender às necessidades da população, proporcionando aos consumidores opção confiável e acessível no segmento de seguros”, explica.
Após crise que enfrentou antes da pandemia, a empresa foi retirada do Programa Nacional de Desestatização e, agora, tenta se reestruturar oferecendo diferentes serviços para o público.
Licitação dos Correios
A vencedora da licitação, Previsul, tem mais de 100 anos de experiência no setor e oferecerá seus serviços por meio dos Correios por até 10 anos. O contrato poderá ser renovado pelo mesmo período, ou os serviços devem seguir para novas licitações de outras seguradoras.
Além disso, no último ano, o grupo francês CNP Assurances investiu mais de R$ 1 bilhão no país para a reestruturação dos negócios. O grupo adquiriu ações da Caixa Econômica na Previsul, na Odonto Empresas, na CNP Consórcio e na CNP Capitalização.
A meta da CNP é crescer mais de 60% no mercado nacional em 10 anos. A filial do país corresponde a 20% do faturamento da holding em todo o mundo.
Fonte: Escola Educação
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