Em 2 meses, principal fornecedor de cigarro eletrônico faturou R$ 500 mil


Em dois meses, o homem, de 30 anos, apontado pela polícia como um dos principais fornecedores de cigarros eletrônicos do Espírito Santo, faturou cerca de R$ 500 mil. O suspeito usava os Correios para fazer entregas fora da Grande Vitória. Ele foi preso na 2º fase da Operação Vapor, mas liberado após pagar fiança.

De acordo com a polícia, o homem, que não teve o nome divulgado, mantinha um site para venda dos produtos, que são proibidos de serem comercializados no Brasil. Segundo o delegado Guilherme Eugênio, até crianças e adolescente conseguiam adquirir os dispositivos.

"A equipe da 2ª Regional quando apresentada ao desafio de prender responsáveis pela venda de cigarros eletrônicos, identificou de pronto um site por meio do qual havia comercialização desse tipo de produto em larga escala para todo tipo de público, inclusive para crianças e adolescentes", afirmou.

O delegado explicou que, em 78 dias, o rapaz atendeu a mais de 9.500 pedidos de cigarros eletrônicos. A investigação da polícia aponta que o homem montou um esquema de compra de cigarros eletrônicos, via motoboy, em toda a Grande Vitória. Ele também realizava entregas em outras partes do Brasil pelos Correios.

"Ele despacha em larga escala e no momento em que ele foi detido, havia 19 entregas a serem realizadas", acrescentou o delegado.

Além de vender os cigarros eletrônicos, o homem, segundo a polícia, teria cometido outros crimes. Ele chegou a ser preso em flagrante no momento da apreensão dos produtos, em Vitória. Porém, a Justiça arbitrou fiança de R$ 20 mil e, após pagar, ele foi liberado para responder em liberdade.

O suspeito foi indiciado pelos crimes de venda de produto nocivo à saúde, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e venda de produtos proibidos de importação.
Cigarros podem conter drogas ilícitas

A polícia acredita, que a maior parte desse material ilícito venha do Paraguai. Ao todo, durante a 2ª fase da operação, foram apreendidos mais de 3.500 equipamentos, entre cigarros, essências e outros acessórios. Além de nicotina, os investigadores suspeitam que os cigarros tenham outras drogas ilícitas.

"Há uma suspeita também que esses produtos já venham batizados com algum princípio ativo de alguns tipos de droga como o TCH e a droga fentanil, conhecida hoje como K9. Vamos mandar para os nossos laboratórios para verificar se, de fato, isso é verdade", disse o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.

Fonte: Folha Vitória  


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