Jovem matou empresário com fio de ferro de passar em briga durante sexo, diz a polícia


Inquérito que investigou o caso foi concluído e divulgado nesta terça-feira (25). Segundo a Polícia Civil, Breno Ribeiro Freire, de 26 anos, foi indiciado por matar e furtar o empresário David Dal Rio da Silva, 34 anos, em Jardim Camburi, Vitória, no dia 18 de junho e já é réu perante a Justiça.

Polícia concluiu inquérito sobre assassinato do empresário David Dal Rio da Silva, de 34 anos e apontou Breno Ribeiro Freire, de 26, como autor do crime. — Foto: Reprodução/TV Gazeta

O empresário David Dal Rio da Silva, de 34 anos, encontrado morto dentro do seu apartamento em Jardim Camburi, Vitória, em junho deste ano, foi assassinado por Breno Ribeiro Freire, de 26, com um fio de ferro de passar roupas em uma briga durante o sexo.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (25) durante coletiva de imprensa sobre a conclusão do inquérito que investigou o caso.

O chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Marcelo Cavalcanti, forneceu detalhes sobre as investigações e disse que Breno permanece preso desde o dia seguinte ao crime e foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado por asfixia e furto com abuso de confiança e já é réu perante a Justiça.

Empresário David Dal Rio foi encontrado morto dentro de casa — Foto: Divulgação/Redes sociais

No dia do crime, em 18 de junho, David e Breno, que se conheceram por um aplicativo de relacionamento e já haviam se encontrado em outras ocasiões, foram até o apartamento do empresário para mais um encontro.

Segundo o delegado, dentro do imóvel houve uma briga entre os dois que resultou no assassinato do empresário.

"Ele (Breno) alega que a a vítima o forçou a ter relacionamentos, que ele tinha o hábito quando se encontrava com a vítima de ser ativo. Porém, naquele dia, a vítima o forçou a ser passivo. A partir daí surgiu uma briga entre eles. Ele diz que fez arte marcial durante muito tempo. Apesar de a vítima ter um porte físico bem maior que o do autor, ele consegue imobilizar a vítima e o mata com o fio de ferro de passar roupa", detalhou o delegado.

O delegado disse ainda que quando foi preso após uma perseguição usando o carro da vítima, Breno chegou a dizer que não sabia que tinha assassinado David.

"Ele alega quando foi preso que não sabia que tinha assassinado a vítima. Como é que ele fala que não sabia se utilizou de um fio de ferro de passar roupa? A gente entrega esse caso resolvido com pouco mais de um mês. Não traz a vítima de volta, mas é uma forma de se fazer justiça", disse Marcelo Cavalcanti.


Suspeito se relacionava com vítima para obter vantagens financeiras

As investigações também apontaram que Breno se relacionava com o empresário para obter vantagem financeira.

"Sempre teve o cunho patrimonial, de tirar vantagens quando se encontravam. O autor trabalha como operador de caixa e aí ele via que a partir do momento que ele se relacionava com a vítima ele tinha ganhos patrimoniais. Isso ficou claro na investigação e só se confirma após o crime, quando o autor furta o veículo da vítima, inclusive sendo preso com esse veículo um dia após o crime", disse Marcelo Cavalcanti.

O delegado Marcelo Cavalcanti também explicou a qualificação de "abuso de confiança" no indiciamento do jovem pelo crime de furto.

"Ele só teve acesso a toda essa situação porque ele conhece a vítima através do aplicativo, começa a se relacionar com a vítima e, a partir daí, ganha confiança da vítima findando nessa tragédia", disse o delegado.

Fonte: g1 ES

 
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