Mulher recebe mais de 100 pacotes da Amazon com produtos que nunca pediu


Entre as compras que chegaram à casa de Cindy Smith estavam mais de mil lanternas para a prática de esportes e 800 pistolas de cola quente

Cindy Smith suspeita ter sido vítima de um esquema fraudulento feito por vendedores de e-commerce Bloomberg/Getty Images

A norte-americana Cindy Smith ficou confusa quando começou a receber pacotes de pedidos que nunca havia feito na Amazon. Ao todo, chegaram em sua casa mais de 100 encomendas que continham lanternas para a prática esportiva, pistolas de cola quente e binóculos infantis.

Em entrevista à rede de televisão WUSA, ela contou que as caixas começaram a se empilhar na sua varanda. Todos os pacotes tinham o seu endereço, mas estavam direcionados a Lixiao Zhang, uma pessoa que Smith não conhece.

Ela suspeita ter sido vítima de um golpe chamado “brushing”, um esquema fraudulento feito por vendedores de e-commerce. Eles enviam pacotes não solicitados para endereços aleatórios como se fossem compras reais e depois deixam comentários positivos sobre a experiência para que suas avaliações recebam boas pontuações em plataformas de marketplace.

Segundo Insider, também existe a suspeita de outro tipo de fraude: os vendedores podem ter enviado os itens para a casa de Smith porque estavam encalhados nos centros de distribuição da Amazon. A WUSA investigou o caso e descobriu que os pedidos foram enviados de 15 CDDs diferentes, localizados em nove estados norte-americanos.

Nesse esquema, vendedores chineses escolhem endereços aleatórios para enviar os produtos indesejados apenas para tirá-los dos estoques da Amazon. Com essa prática, eles perdem menos dinheiro.

A Amazon confirmou ao Insider que o vendedor violou as políticas da empresa e que sua conta foi encerrada. “Não há lugar para fraudes na Amazon e continuaremos a tomar todas as medidas para proteger a nossa loja e responsabilizar maus vendedores”, disse um porta-voz da companhia.

Para dar um fim aos produtos que não comprou, Smith fez doações para os vizinhos e para pessoas que precisassem dos itens. Professora de ciência ambiental, ela afirmou que não queria que tudo virasse lixo.


Fonte: PEGN




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