Inseto paederus irritans, mais conhecido como "potó" — Foto: Reprodução/TV Anhanguera |
O crescimento das temperaturas no Nordeste causa incomodo não somente pelo calor, mas também pela aparição de um pequeno inseto: o potó. É que esse besouro de cor vermelha e preta pode causar queimaduras de até segundo grau na pele. Pensando nisso, o g1 reuniu dicas de como evitar a proliferação e tratar lesões, além de desvendar mitos e verdades sobre tratamentos caseiros.
As queimaduras geralmente ocorrem à noite, principalmente nas partes do corpo que ficam descobertas durante o sono. O inseto se instala próximo às luzes brancas das residências e buscam por lugares quentes.
Por isso, uma recomendação para evitar a proliferação de potó é a substituição de lâmpadas brancas por amarelas, pois atraem uma quantidade menor de insetos.
Popularmente, fala-se que as queimaduras são causadas pela urina do potó. Contudo, a substância que provoca lesões, que se assemelham a uma queimadura por fogo ou produto químico, é composta de toxinas presentes no sangue do besouro (chamado de hemolinfa).
Essa substância é liberada pelo inseto quando ele é esmagado contra a pele e a gravidade das lesões pode depender de alguns fatores, como a quantidade da substância e sensibilidade da pele da pessoa.
As medidas iniciais para tratar das lesões são lavar o ferimento com água e sabão e posteriormente fazer o uso de uma compressa com água fria no local. Assim como em qualquer queimadura, é importante evitar pegar sol no local.
O uso de receitas caseiras, como pasta de dentes e maisena, deve ser evitado, pois podem piorar a lesão e, em alguns casos, iniciar uma infecção.
Se não tratada corretamente, a queimadura de potó pode resultar em uma infecção secundária e até cicatrizes. Nesses casos, a pessoa deve procurar o médico para uso de medicamentos.
Na grande maioria das vezes, o melhor é não atrapalhar o processo de cicatrização natural da pele e nunca fazer uso de um produto sem recomendação médica.
Estudante foi vítima do potó enquanto dormia — Foto: Arquivo pessoal |
Fonte: G1