O Viaduto de Carapina, obra que teve investimento total de R$ 76,5 milhões, foi inaugurado na manhã deste sábado (22). Ele faz a conexão entre as rodovias Norte-Sul e das Paneleiras. A obra vai desafogar o trânsito na região em 50%, melhorando a mobilidade urbana.
O viaduto, que começou a ser construído em 2020, tem sete metros de altura e 46 metros de extensão. Cerca de 200 profissionais trabalham para concluir os trabalhos. O Complexo Viário de Carapina possui quatro quilômetros de pavimentação.
Foto: Thiago Soares/ Procissão Fotográfica |
A inauguração contou com desfile de carros antigos. O governador Renato Casagrande subiu o viaduto a bordo de uma réplica de um Mercedes ano 1929, sendo acompanhado pelo prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, e em alguns momento pelo vice-governador, Ricardo Ferraço.
Segundo o governador, o viaduto vai melhorar muito o trânsito.
"Hoje é um dia especial. Essa obra vai melhorar a fluidez do trânsito em 50%, mas não é só um viaduto, tem ciclovia, tem passeio, tem campo de futebol, tem praça, tem praça para pet, academia, playground, pista de skate, de BMX. É uma entrega que não foi pensada só para quem está de carro, mas para quem também está de bicicleta, a pé".
O novo viaduto foi construído com calçada e ciclovia. Também foram construídas praças, pista de skate e ciclovia, bem como a ampliação de faixas na Rodovia das Paneleiras.
Risco menor de acidentes de trânsito
Gerente de produção do viaduto, o engenheiro civil Osvaldo Souza disse que o projeto começou com um grande estudo no sistema de mobilidade da região e foi ampliado, com a entrega também de equipamentos que vão atender a comunidade local.
"A gente precisava melhorar o trânsito e, por envolver a BR 101, uma das maiores rodovias do país, você tem uma série de semáforos, e semáforos atrasam o trânsito. Foram então construídos dois viadutos, um ao lado do outro, cada um com um segmento. Eles fazem um sistema de rotatória. Com o viaduto conseguimos desmobilizar a parte semafórica da 101, melhorar a velocidade do trânsito local, e melhorar para a comunidade local porque o risco de acidente é muito menor", explicou.
Além disso, segundo o gerente de produção, a inserção da parte social foi diferencial. "O projeto juntou a mobilidade com a parte social. Estamos entregando aqui também quadra, pista de skate fantástica, de primeiro mundo... Uma obra dessa complexidade não é uma obra urbana normal porque envolve uma BR. Tivemos que pensar uma forma de agregar esse fluxo e a comunidade".
Fonte: Folha Vitória