Mais de 200 peças, entre bonecos amigurumis, bolsas, peças de crochê, chaveiros, mochilas infantis, colchas e almofadas, foram doadas na última semana para a Associação Vitória Down, que luta pelos direitos das pessoas com Síndrome de Down.
Bonecos amigurumis, bolsas, peças de crochê, chaveiros, mochilas infantis, colchas, almofadas, tapetes e outros artesanatos produzidos por internos da Penitenciária de Segurança Média de Viana, na Grande Vitória, têm sido doados para instituições sociais do Espírito Santo.
Algumas peças são produzidas com tecidos que seriam jogados no lixo pela indústria.
Na última semana, a Associação Vitória Down, que luta pelos direitos das pessoas com Síndrome de Down, recebeu mais de 200 peças e alimentos cultivados por internos da unidade prisional.
De acordo com Carolina Brancato, coordenadora da instituição, algumas peças serão doadas e outras comercializadas para arrecadar fundos com o objetivo de manter e ampliar os atendimentos.
Durante o período reclusão, os detentos aprendem novas habilidades com a finalidade de ter um novo sustento após a soltura.
Artesanatos feitos por detentos do ES
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Internos de penitenciária de Viana, na grande Vitória confeccionam peças de artesanato que são doadas para instituições sociais. |
O diretor da penitenciária, Wescley Frizzera, disse que a iniciativa também é fundamental na ressocialização dos internos.
"Você percebe que vai além do instituto, da remissão da pena. Há o sentimento de ajudar ao próximo, então todo esse trabalho de conscientização, de levar a importância deles se sentirem úteis, isso é muito importante nesse processo de reinserção social, que a gente procura trabalhar dentro do sistema penitenciário capixaba."
"Aqui nós trabalhamos, remimos nossas penas e o mais gratificante é fazer as doações para as entidades", disse o detento José Maria de Jesus.
"As lembranças do cárcere nem sempre são todas ruins porque você pode transformar os dias ruins em facilidade", disse o interno Naumir Augusto.
"É um projeto muito bom que ensina a gente esquecer das coisas ruins e aprender coisas boas", disse o detento Amadeu Coelho.
Quem quiser doar materiais ou inscrever outras instituições sociais no projeto pode enviar um e-mail para o endereço eletrônico psme1@sejus.es.gov.br.
Fonte: G1
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