Entenda melhor a nova plataforma que chega no mercado para substituir os controversos cookies de privacidade do usuário.
O Privacy Sandbox do Google é uma iniciativa da empresa para entender questões de privacidade e de segurança relacionadas a anúncios e rastreamento de usuários nas redes.
O Google informou sobre essa proposta em 2019, declarando a intenção de equilibrar as necessidades de anúncio digital com a privacidade dos usuários.
O principal objetivo da Privacy Sandbox é substituir de forma gradual as tecnologias de rastreamento de outras plataformas, como cookies, de modo amistoso, mas que ainda permita a veiculação de anúncios relevantes e personalizados.
O uso difundido de cookies por terceiros tem sido alvo de preocupações em relação à privacidade, uma vez que eles podem ser usados para monitorar atividades dos usuários na internet sem seu consentimento.
Agora que entendemos o significado da sua criação vamos à atualização do sistema, que será posicionada no mercado de forma gradual.
(Imagem: Divulgação)
Como será feita essa atualização?
O primeiro passo é exterminar os “cookies de terceiros” e até mecanismos usados para rastrear os comportamentos de navegação dos usuários nos sites. Tais mecanismos são focados na verificação dos tópicos de interesse das pessoas.
Dessa forma, mais do que substituir os cookies de terceiros, o Privacy Sandbox tem o objetivo de garantir que os dados sensíveis dos internautas sejam respeitados e protegidos durante a navegação na Web.
Essa medida tem previsão para ser lançada para os usuários até meados de outubro deste ano de 2023. No entanto, isso não significará que os cookies serão substituídos de forma instantânea.
Como afirma o Google, esse método de rastreamento tem previsão para ser extinto em 1% dos usuários até o início de 2024.
Por ser uma plataforma muito recente, o modo de teste é opcional para permitir que os anunciantes do modelo experimentem as ferramentas Privacy Sandbox até o fim de 2023. Porém, o objetivo é acabar com os cookies até o terceiro trimestre de 2024.
Fonte: Escola Educação