Irregularidades como falta de higiene, insetos circulando pelo restaurante e mau acondicionamento de alimentos levaram à interdição
A ofensiva da administração pública municipal contra a falta de higiene e de legalização dos estabelecimentos comerciais de Barra de São Francisco que trabalham com alimentos, nomeadamente, restaurantes, lanchonetes, açougues e supermercados, levou a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Política para as Mulheres - por meio do Procon – a interditarem o quarto restaurante em Barra de São Francisco, em menos de 30 dias.
Desta feita, foi um restaurante no centro da cidade, na avenida Jones dos Santos Neves, onde foram encontrados insetos como baratas, passeando pela cozinha, carnes e verduras acondicionadas em locais impróprios, entre outras irregularidades.
O secretário de Direitos Humanos, Maurício Vieira dos Santos Marins, lamentou que, mais um estabelecimento da cidade tenha que sofrer interdição por não oferecer condições de higiene para os clientes.
“Com tristeza, interditamos mais um estabelecimento comercial por não atender as normais sanitárias e do Código de Defesa do Consumidor. É por situações como essas que pessoas pegam doenças e nem sabem como, é por isso que os hospitais estão lotados. Não estamos aqui para perseguir ninguém, estamos para melhorar a vida do morador de Barra De São Francisco e os que estão de visita. Estamos e iremos prezar pelo bom atendimento e a entrega do que o consumidor está pagando”, disse Marins.
"Considerando aplicação da Lei, interditamos o estabelecimento até que ele corrija todas as falhas. Foram encontradas diversas baratas na cozinha, chão quebrado, forro do teto aberto em cima do fogão, onde é feita a comida, produtos de dedetização vencidos há muito tempo, caixa de gordura e saída corrente de agua ao lado onde e servida a comida... Volto a dizer, não estamos aqui para perseguir ninguém, mas sim para a aplicação da Lei", alertou Maurício Marins.
O prefeito Enivaldo dos Anjos, que vem se mantendo reservado em comentários, disse que a ação da Vigilância Sanitária e da Secretaria de Direitos Humanos tem o seu apoio e está baseada na necessidade de proteger a saúde da população.
Assessoria de Comunicação Prefeitura de B. de São Francisco