A prisão foi feita no último domingo (30) por agentes da 21ª DP (Bonsucesso) em parceria com o 3º BPM (Méier). Médica identificou marcas no corpo de menino que apontavam para um possível espancamento.
Pamela Vianna Cardoso de Sousa e Lorranny Beatriz Cosme — Foto: Reprodução |
O Tribunal de Justiça do Rio converteu nesta terça-feira (1º) durante audiência de custódia as prisões em flagrante para preventiva da mãe e da companheira suspeitas da morte de um menino de 3 anos e 9 meses, no último domingo (30).
A mãe do menino foi identificada como Pamela Viana Cardoso de Sousa, e a companheira, como Lorranny Beatriz Cosme.
De acordo com a Polícia Civil e funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, para onde o pequeno Davi Lucca Vianna de Almeida foi levado, a criança chegou ao local com uma parada cardiorrespiratória e morreu. O menino tinha marcas de lesões pelo corpo que apontavam um possível espancamento.
De acordo com o juiz Pedro Ivo Martins Caruso D'Ippolito, "há provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria, tendo em vista os depoimentos das testemunhas em sede policial, bem como Guia de Remoção de Cadáver".
Ainda segundo o magistrado, é "inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública".
Pedro Ivo determinou que o Conselho Tutelar se pronuncie sobre a situação do pequeno Davi Lucca quando estava vivo. O magistrado quer saber se o órgão chegou a receber denúncias sobre possíveis maus-tratos envolvendo a criança.
O advogado Daniel Barbosa Marques, que faz a defesa de Pamela e Lorranny, afirmou que vai entrar com um pedido pela revogação da prisão da dupla e que vai pedir também acesso ao prontuário na íntegra, com a certidão de óbito e a causa da morte.
Fonte: G1