Familiares de Isabelle Fátima Almeida e Marcela Fernandes Luz estão tentando junto a advogados contato com a embaixada do Brasil na Itália.
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Mineiras foram presas em Roma, na Itália — Foto: Arquivo pessoal |
Familiares das mineiras Isabelle Fátima Almeida e Marcela Fernandes Luz, acusadas de tráfico de drogas na Itália, estão em contato com o Ministério das Relações Exteriores e com a embaixada brasileira em Roma para tentar ter informações sobre o paradeiro das duas. Elas foram presas no último 27 de agosto.
De acordo com a família, a advogada chegou a receber respostas de autoridades brasileiras no exterior, mas ainda sem detalhes sobre como elas estão e os próximos passos para uma possível extradição (retorno) da dupla para o Brasil.
"Eu só sei que está presa e que está viva porque veio um e-mail [por meio da advogada] para tentar contato conosco. Mas não tivemos mais notícia nenhuma, não sabemos como elas estão lá dentro. Está muito difícil não ter notícias delas", disse Sandra Fernandes, mãe de Marcela, ao g1.
Isabelle e Marcela foram detidas e encaminhadas para um presídio na Itália no dia 27 de agosto. No entanto, as famílias só tomaram conhecimento na semana passada, depois que a advogada que as representa conseguiu contato com autoridades do país europeu.
Sem contato desde a ida
Ainda de acordo com familiares de Marcela, ela costuma viajar a trabalho. Dessa vez, o último contato foi na sexta-feira (25), quando a mulher avisou que pegaria, no sábado (26), um voo de longa distância.
"[Marcela] costumava viajar trabalhando e passar dois, três dias fora. Dessa vez ela disse que ia passar mais tempo. Ela estava resolvendo as coisas para ir e sábado cedo ela saiu, tudo normal", contou a mãe.
Isabelle e Marcela foram presas assim que chegaram em Roma. Em nota, o Itamaraty respondeu que não comentará o caso especificamente em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
'Todos surpresos'
A mãe de Marcela defende que a filha é uma mulher trabalhadora e a prisão dela surpreendeu a todos que a conhecem.
"Ela é trabalhadora, tem uma família, independente de situação financeira. Tem uma filha e faz tudo por ela. Se fez algo, decorre disso, de querer ajudar", desabafou a mãe.
As famílias ainda não têm conhecimento sobre os detalhes do crime que as duas são acusadas de ter cometido.
"Nesses últimos dias minha vida acabou. Todo mundo que conhece minha filha está surpreso", completou Sandra Fernandes.
Fonte: G1
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