Entenda por que equilibrar a rotina e o prato é a chave para a prevenção e recuperação de muitas doenças
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| Foto: Reprodução/Freepik |
Uma, duas, três vezes por semana ou diariamente? Você já parou para analisar quantos dias você dedica para praticar uma atividade física?
Tem ainda outro ponto importante: a alimentação. Balanceada ou desregrada? Questionamentos como esses são bastante comuns em qualquer consulta médica.
Isso por que inúmeras pesquisas já deixaram claro que, para envelhecer com saúde e disposição, é necessário adotar bons hábitos. A endocrinologista Amanda Araújo qual o motivo dessa dobradinha ser tão eficiente quando o assunto é bem-estar.
“A manutenção de boas práticas alimentares e de exercícios físicos são capazes de aumentar a expectativa de vida e reduzir doenças geradas pela obesidade e pelo sedentarismo. Sabe-se, por exemplo, que a obesidade está relacionada a 18 tipos de cânceres, além de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Além disso, a falta de atividade física pode estar associada ao maior risco de desenvolvimento de sarcopenia e osteoporose, piorando a qualidade de vida de adultos jovens e idosos. Então, alimentação saudável e rotina de exercícios são imprescindíveis para se ter uma boa vida, com qualidade”.
E a alimentação? Onde fica? Segundo Amanda, ao fazer escolhas equilibradas e saudáveis o organismo recebe os substratos necessários para a recuperação do corpo durante o processo de doença, por exemplo, já que colabora com a redução do processo inflamatório e melhora a imunidade.
"Quanto a prática de atividade física, sabemos que ela é fundamental em um processo de reabilitação motora, por exemplo, melhorando a funcionalidade e a qualidade de vida de pessoas acamadas ou com pouca mobilidade”, afirma a médica da Samp.
Alimentação saudável: o que é?
Se o assunto é comida, uma coisa é certa, o equilíbrio é peça fundamental. Para que ela seja devidamente saudável, deverá haver uma boa distribuição de macros e micronutrientes. Não sabe o que são macros e micronutrientes? Preste atenção na explicação abaixo:
*Macronutrientes: proteínas, água, carboidratos e gorduras. São responsáveis por fornecer energia para o organismo.
*Micronutrientes: minerais e vitaminas. O organismo precisa de uma quantidade menor de micronutrientes quando comparados ao macronutrientes.
“Ao contrário do que muitos pensam, em uma alimentação saudável também é há o consumo carboidratos e gorduras boas. Um bom consumo de gorduras insaturadas, presente em peixes, castanhas, abacate e óleos vegetais, além de fibras e grãos, pode reduzir resistência insulínica, deposição de gordura e inflamação hepática. Uma alimentação com quantidade ideal de proteínas por quilo de peso pode, por exemplo, ser muito benéfica no ganho de massa magra e redução de percentual de gordura”, explica a médica.
Ingerir frutas, legumes e vegetais todos os dias faz faz parte de um cardápio repleto de saúde. Por um outro lado, é preciso reduzir o consumo de industrializados gorduras saturadas e açúcares livres.
“Uma vez que se mantenha uma rotina alimentar saudável, está tudo bem aceitar docinhos ou salgadinhos, esporadicamente, que não serão responsáveis por causar grandes prejuízos. O importante aqui é entender que eles serão a exceção e não a regra”, pondera Amanda.
Sedentarismo, como abandonar?
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que as pessoas pratiquem, pelo menos, 150 minutos de exercícios por semana. Eles podem ser divididos da seguinte maneira:
- 50 minutos durante três dias da semana;
- 30 minutos de segunda a sexta.
Para quem ainda encontra dificuldade para sair da inércia uma dica é infalível: escolher uma atividade física que seja prazerosa: vale andar de bicicleta, fazer caminhadas no calçadão, dançar, nadar ou correr.
“Escolha uma atividade que seja mais adequada a sua rotina e aos seus gostos, de forma que o hábito de praticá-la seja introduzido no seu dia a dia. Dessa forma a mudança vai sendo construída e incorporada”, finaliza.
Fonte: Folha Vitória
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